Kapersky Labs destaca aumento de golpes em redes sociais no trimestre.
Site de relacionamento foi meta de quase 6% dos ataques, segundo relatório.
Site de relacionamento foi meta de quase 6% dos ataques, segundo relatório.
O número de ataques de phishing em redes sociais aumentou no primeiro trimestre de 2010, especialmente no Facebook, o quarto destino mais popular na web, de acordo com uma nova pesquisa divulgada pela Kaspersky Lab nesta quarta-feira (12).
O Facebook é destaque na lista dos 10 maiores alvos de phishing, ao aparecer na quarta posição, como meta de 5,7% dos ataques. A rede social mais popular do mundo, com mais de 400 milhões de usuários, supera até mesmo o Google, que ocupa a quinta posição da lista, sendo alvo de 3,1% dos phishings.
“Esta foi a primeira vez, desde que começamos o monitoramento, que os ataques em um site de rede social foram tão propagados”, disseram os autores do relatório.
O principal alvo é o PayPal, vítima de mais da metade (52,2%) de todos os ataques de phishing, segundo o relatório, enquanto o site de leilões eBay aparece na segunda posição, com 13,3%, e o banco HSBC na terceira, com 7,8%.
Completam a lista IRS – a Receita Federal norte-americana – (2,2%), o site de compartilhamento de arquivos RapidShare (1,8%), Bank of America (1,7%), UBI (1,6%) e Bradesco (1,2%). Os 9,2% restantes foram apontados pelo estudo como “Outros”, não sendo especificados.
“Os spammers já aprenderam a explorar as novas plataformas de internet, como blogs e redes sociais para seus próprios fins”, avaliou o relatório. “A saturação do mercado de spam levou a uma parada no crescimento do volume de e-mails indesejados, depois da estabilização em torno de 85,2%, no primeiro trimestre de 2010. Este valor coincide com o resultado final para 2009”, completou a Kapersky Labs, acrescentando que os e-mails de phishing corresponderam a 0,57% de todo o tráfego de mensagens eletrônicas no primeiro trimestre de 2010.
Ainda de acordo com o relatório, o primeiro trimestre deste ano não registrou grandes mudanças na lista de países considerados as principais fontes de spam: os EUA continuam em primeiro lugar (16%), seguidos por Índia (7%) e Rússia (6%).
G1