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13 de dez. de 2011

iTunes Store chega ao País com Roberto Carlos e Tropa de Elite

A loja da Apple entra no ar oferecendo compras de músicas, livros, filmes ou seriados e oferece opção para alugar conteúdo em vídeo.

A loja de entretenimento iTunes Store, da Apple, chegou oficialmente ao Brasil nesta terça-feira (13/12). O canal brasileiro, no qual antes existia apenas aplicativos da App Store, agora conta com um catálogo de músicas e filmes nacionais, além de livros e podcasts.
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Entre as músicas, o destaque é de Roberto Carlos, com 106 músicas disponíveis na loja. O preço de cada música ainda aparece no formato americano, como US$0,99, mas fizemos o teste e elas podem ser compradas normalmente. Na lista de cantores nacionais, também estão outros populares, como Marisa Monte e Chico Buarque.
Depois de compradas, as músicas também são baixadas no iPhone ou iPad caso o aparelho esteja registrado com a mesma conta e a opção Transferência Automática esteja habilitada em Ajustes > Conta. 
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Com o lançamento, quem tem uma conta brasileira na iTunes Store pode adquirir não apenas os novos títulos nacionais, mas também conteúdo internacional, como músicas da banda Coldplay. Antes, era possível comprar apenas aplicativos.
Outra novidade: o serviço iTunes Match para Mac e PC, que permite armazenar músicas na nuvem para acesso via iPhone, iPad ou iPod Touch, também está disponível para contas brasileiras pelo mesmo valor da versão americana: US$24,99.
Filmes: compra ou aluguel
Na sessão de filmes, quem rouba a cena é o Tropa de Elite 2, junto com os destaques Senna, The Smurfs e Planeta dos Macacos: a Origem. Quase todos os filmes têm a opção para aluguel: o usuário paga um preço menor, aproximadamente um terço do valor original, e pode assistir o filme no iTunes durante 30 dias após o aluguel. 
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Depois de reproduzir uma primeira vez, o iTunes oferece 24 horas para que o usuário termine de assistir, e depois o acesso é removido.
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Filmes internacionais, como X-Men: Primeira Classe, já são baixados com legendas em português, mas ainda não há uma opção para assistir com áudio dublado ou para desabilitar as legendas; elas ficam sempre ligadas.

15 de nov. de 2011

Apple faz recall mundial de iPod nano de primeira geração

Bateria dos aparelhos lançados em 2005 e 2006 tem risco de explosão.
Troca deve ser feita em assistência técnica autorizada.

A Apple lançou um recall mundial para trocar o modelo iPod nano de primeira geração, vendidos entre 2005 e 2006 por conta de um problema na bateria. A empresa afirma que, com os anos de uso do modelo, a bateria pode apresentar problemas, superaquecer, e oferecer risco de segurança para os usuários.

Outros modelos do iPod não foram afetados pelo problema e não fazem parte do recall.

A companhia afirma que "casos raros" em que a bateria do iPod nano superaqueceu e que o recall anos depois do lançamento é por conta de que os problemas podem acontecer só após muito tempo de uso do aparelho.

É recomendado que os donos do iPod nano de primeira geração parem de usar o aparelho e entrem em contato com uma assistência técnica autorizada da Apple para a substituição do aparelho, que poderá ser feito sem custo adicional. A empresa afirma que a troca pode levar seis semanas após a verificação do número de série do iPod.

5 de out. de 2011

Morre Steve Jobs, fundador da Apple


Criador da Apple impôs visão de simplicidade no mercado da tecnologia.

Da experiência com drogas às brigas, conheça a trajetória do empresário.

Morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, maior empresa de capital aberto do mundo, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPad, o iPhone e o iPad.

Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos, que era "simplesmente funciona" (em inglês, "it just works"). O impacto desta visão foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos como o Windows, da Microsoft.

A luta de Jobs contra o câncer desde 2004 o deixou fisicamente debilitado nos anos de maior sucesso comercial da Apple, que escapou da falência no final da década de 90 para se transformar na maior empresa de tecnologia do planeta. Desde então, passou por um transplante de fígado e viu seu obituário publicado acidentalmente em veículos importantes como a Bloomberg.

Foi obrigado a lidar com a morte, que temia, como a maioria dos americanos de sua geração, desde os dias de outubro de 1962 que marcaram o ápice da crise dos mísseis cubanos. "Fiquei sem dormir por três ou quatro noites porque temia que se eu fosse dormir não iria acordar", contou, em 1995, ao museu de história oral do Instituto Smithsonian.
"Ninguém quer morrer", disse, posteriormente, em discurso a formandos da universidade de Stanford em junho de 2005, um feito curioso para um homem que jamais obteve um diploma universitário. "Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo."

Homem-zeitgeist
A melhor invenção da vida, nas palavras do zen-budista Jobs, deixa a indústria da tecnologia órfã de seu "homem-zeitgeist", ou seja, o empresário que talvez melhor tenha capturado a essência de seu tempo. Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da pirataria.

Ele acreditou que era preciso gastar poder computacional para criar ambientes gráficos de fácil utilização enquanto as gigantes do setor ainda ensinavam usuários a editar o arquivo "AUTOEXEC.BAT" para configurar suas máquinas. Ele viu a oportunidade de criar smartphones para pessoas comuns ao mesmo tempo em que o foco das principais fabricantes era repetir o sucesso corporativo do BlackBerry.

Sob o comando de Jobs, a Apple dizia depender muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido", afirmou, em entrevista à revista "Fortune" em 2008. Em 2010, quando perguntado sobre quanto a Apple havia gasto com pesquisa com consumidores havia sido feito para a criação do iPad, Jobs respondeu que "não faz parte do trabalho do consumidor descobrir o que ele quer. Não gastamos um dólar com isso."

Nem sempre esta habilidade garantiu o sucesso da Apple, como na primeira versão da Apple TV, computador adaptado para trabalhar com central multimídia que não conseguiu um volume de vendas relevantes. Mas Jobs conseguia minimizar os fracassos: no caso da Apple TV, ele dizia que se tratava de um "hobby", um projeto pessoal que não fazia tanta diferença nos planos da empresa.

Perfeccionista e workaholic, Jobs gostava de controlar todos os pontos da produção da Apple, resistindo, inclusive, à decisão de terceirizar gradativamente a fabricação dos produtos da companhia para fabricantes chineses - plano proposto e executado pelo agora novo comandante da companhia, Tim Cook, e que se mostrou acertado.

Conhecido como um “microgerente”, nenhum produto da Apple chegava aos consumidores se não passasse pelo padrões Jobs de qualidade e de excentricidade. Isso incluía, segundo relatos, o número de parafusos existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de um monitor. No dia do anúncio de que Jobs estava deixando o comando da Apple, Vic Gundotra, criador do Google Plus, contou que recebeu uma ligação do presidente da Apple no domingo para pedir que fosse corrigida a cor de uma das letras do ícone do atalho do Google no iPhone.

Na busca por produtos que fossem de encontro com seu padrão de qualidade pessoal, Jobs era criticado em duas frentes. Concorrentes e boa parte dos consumidores que tentavam fugir da chamado "campo de distorção da realidade" criado pela Apple reclamavam das diversas decisões que faziam dos produtos da companhia um "jardim fechado", incompatíveis com o resto do mundo e restritos a normas que iam além de restrições tecnológicas. 

Tecnicamente sempre foi possível instalar qualquer programa no iPhone, mas a Apple exige que o consumidor só tenha acesso aos programas aprovados pela companhia.
Internamente, entre alguns de seus funcionários, deixou a imagem de "tirano". Alan Deutschman, autor do livro “The second coming of Steve Jobs", afirma que, ao lado do "Steve bom", o mago das apresentações tão aguardadas pelo didatismo e capacidade de aglutinar o interesse do consumidor, também existia o “Steve mau”, um sujeito que gostava de gritar, humilhar e diminuir qualquer pessoa que lhe causasse algum tipo de desprazer.

Ao jornal “The Guardian”, um ex-funcionário que trabalhou na Apple por 17 anos comparou a convivência com Steve com à sensação de estar constantemente na frente de um lança-chamas. À revista “Wired”, o engenheiro Edward Eigerman afirmou: “mais do que qualquer outro lugar onde já trabalhei, há uma grande preocupação sobre demissão entre os funcionários da Apple”. A mesma publicação contou que o diretor-executivo não via problemas em estacionar sua Mercedes na área da empresa reservada aos deficientes físicos -- às vezes, ele ocupava até dois desses espaços.

Jobs também sempre precisou de um "nêmesis", um inimigo que ele satanizava e ridicularizava em público como contraponto de suas ações na Apple. O primeiro alvo foi a IBM, com quem disputou o mercado de computadores pessoais principalmente no início dos anos 80. Depois, a Microsoft, criadora do MS-DOS e do Windows. Mais recentemente, Jobs vinha mirando o Google, gigante das buscas na internet cujo presidente chegou a fazer parte do conselho de administração da Apple, e que investiu no mercado de sistemas para smartphones com o Android. 

Jobs ordenou que a Apple lutasse, mesmo que judicialmente, contra o programa que ele considerava um plágio do iOS, coração do iPhone e do iPad.

Do LSD ao Mac
O sucesso empresarial de Jobs é ainda um dos principais resquícios da transformação da contracultura dos anos 60 e 70 em mainstream nas décadas seguintes. A companhia que hoje briga para ser a maior do mundo foi fundada após Jobs ir à Índia em 1973 em busca do guru Neem Karoli Baba. O Maharaji morreu antes da chegada de Jobs, mas o americano dizia que havia encontrado a iluminação no LSD.

"Minhas experiências com LSD foram uma das duas ou três coisas mais importantes que fiz em minha vida", disse, em entrevista ao "New York Times". Depois, afirmou que seu rival, Bill Gates, seria "uma pessoa (com visão) mais ampla se tomasse ácido uma vez". O LSD foi a mesma droga que fascinara o inventor do mouse e precursor do ambiente gráfico, Douglas Englebart, cerca de dez anos antes de Jobs.

Coincidentemente foram o mouse e o ambiente gráfico os inventos que chamaram a atenção de Jobs na fatídica visita ao laboratório da Xerox em Palo Alto, em 1979. É uma das histórias mais contadas e recontadas do Vale do Silício, e as versões variam entre acusações de espionagem industrial à simples troca pela Apple de patentes que a Xerox não teria interesse em desenvolver por ações da companhia, que abriria seu capital no ano seguinte.

Fato é que a equipe de Jobs voltou da visita encantada com a metáfora do "desktop" utilizada pelo Xerox Alto. A integração entre ícones representando cada uma das funções do computador, acessadas por meio de uma seta comandada por um mouse, foi a base do Apple Lisa e, posteriormente, do Macintosh.

Com o "Mac", enfim, Jobs conseguiu colocar em prática a visão de que havia desenvolvido em parceria com o amigo e sócio Steve Wozniak, responsável pela criação das soluções técnicas que fizeram dos primeiros computadores da Apple máquinas que mudaram o cenário da computação "de garagem" que vinha se desenvolvendo nos Estados Unidos nos anos 70. Agora, 8 anos após a fundação da empresa, Jobs e "Woz" apresentavam um computador que não era feito para "o restante de nós".

"Algumas pessoas acreditam que precisamos colocar um IBM PC sobre cada escrivaninha para melhorarmos a produtividade. Não vai funcionar. As palavras mágicas especiais que você precisa aprender são coisas como 'barra Q-Z'. O manual para o WordStar, processador de texto mais popular, tem 400 páginas. Para escrever um livro, você precisa ler um livro - e um que parece um mistério complexo para a maioria das pessoas", afirmou Jobs em entrevista publicada pela Playboy americana de fevereiro de 1985.

Na frase, Jobs demostra que queria enfrentar a IBM, gigante nascida no início do século e que, depois de dominar o mercado de servidores corporativos, queria tomar também o setor de computadores pessoais. Para ele, as máquinas da IBM eram feitas "por engenheiros e para engenheiros", e havia a necessidade de criar algo para o "restante", ou, como diria a famosa campanha "Pense diferente" da Apple de 1997, um computador para "os loucos, os desajustados, os rebeldes (..), as peças redondas encaixadas em buracos quadrados".

Saída da própria empresaMas o sucesso do Mac - que viria posteriormente a impulsionar a adoção de ambientes gráficos até mesmo entre os computadores da IBM (com o Windows, criado pela Microsoft) - não evitou que Jobs acabasse demitido de sua própria companhia. As disputas internas entre equipes que queriam investir no mercado corporativo e as que apostavam apenas no consumidor fizeram com que John Sculley, vindo da Pepsi à convite do próprio Jobs, convencesse o conselho de administração de que era hora da empresa se livrar de seu fundador.

Durante a década em que esteve fora, Jobs fez dois investimentos que acabaram, de maneiras diferentes, alavancando o mito em torno de seu "toque de midas". No primeiro, pagou US$ 10 milhões pela problemática divisão de computação gráfica da LucasFilm, empresa de George Lucas responsável por franquias do cinema como Star Wars e Indiana Jones. A nova empresa foi batizada de Pixar, e após emplacar sucessos como “Toy story”, “Vida de inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”, acabou sendo adquirida pela Disney por US$ 7,4 bilhões em 2006. No processo, Jobs se transformou no maior acionista individual da companhia de Mickey Mouse.

O outro investimento foi a semente não apenas do retorno de Jobs à Apple, mas teve relação direta com o surgimento da World Wide Web, invenção que impulsionou o crescimento da internet no mundo. Com a NeXT, Jobs desenvolveu computadores poderosos indicados para o uso educacional e desenvolvimento de programas. Um terminal NeXT foi usado por Tim Berners-Lee como o primeiro servidor de web do mundo, em 1991. Em dezembro de 2006, a Apple adquiriu a NeXT, manobra que serviu para incorporar tecnologias ao grupo e trazer Jobs de volta para o comando da companhia.

O retorno de Jobs marca o início de uma era de crescimento para a Apple incomum na história do capitalismo americano. 

A sequência de sucessos - alguns atrelados a mudanças no paradigma de mercados importantes - inclui o MacBook, o tocador digital iPod, a loja virtual iTunes, o iPhone e o iPad. 

A maioria destes produtos veio de ideias impostas pelo próprio Jobs. À revista “Fortune”, em 2008, Jobs falou sobre sua tão aclamada criatividade - "sempre aliada ao trabalho duro", como ele mesmo enfatizou. "Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido."

Nesta segunda passagem, Jobs reforçou ainda o legado de um empresário ímpar, que impunha uma visão holística na criação, desenvolvimento e venda de seus produtos, Do primeiro parafuso ao plástico que embalaria a caixa de cada aparelho, passando por custo, publicidade, estratégia de vendas.

Sigilo na vida pessoal
A mesma discrição que Jobs impunha na vida profissional - os lançamentos da Apple sempre foram tratados como segredo, aumentando a gerar um movimento de especulação que acabava servindo como publicidade gratuita - foi adotada em sua vida pessoal. Por isso, a luta do executivo contra o câncer no pâncreas foi tratada com muito sigilo, dando margem a uma infinidade de boatos.

Em 2004, Jobs fez tratamento após descobrir um tipo raro da doença. Durante o ano de 2008, Jobs foi aparecendo cada vez mais magro e os boatos aumentaram, até que ele anunciou em janeiro de 2009 seu afastamento da diretoria da empresa para cuidar da saúde. No início de 2011, novo afastamento, até que, em agosto, Jobs deixou de vez o comando da Apple. "Eu sempre afirmei que se chegasse o dia em que eu não fosse mais capaz de cumprir minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a informá-los disso. Infelizmente, este dia chegou", afirmou, em comunicado.

A vida reservada fez, por exemplo, que Jobs não tivesse contato direto com sua família biológica. Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em San Francisco, filho dos então estudantes universitários Abdulfattah John Jandali, imigrante sírio e seguidor do islamismo, e Joanne Simpson, foi entregue à adoção quando sua mãe viajou de Wisconsin até a Califórnia para dar à luz.

Segundo o pai biológico, os sogros não aprovavam que sua filha se casasse com um imigrante muçulmano. Lá, ele foi adotado por Justin e Clara Jobs, que moravam em Mountain View. Seus pais biológicos depois se casaram e tiveram uma filha, a escritora Mona Simpson, que só descobriu a existência do irmão depois de adulta.

Do pai adotivo, herdou a paixão de montar e desmontar objetos. Assim como Paul, Steve não chegou a ser um especialista em eletrônicos, mas ao aprender os conceitos básicos conseguiu se aproximar das pessoas certas no lugar certo. Vivendo no Vale do Silício, conheceu Steve Wozniak, gênio criador do primeiro computador da Apple. Trabalhou na Atari até decidir criar, com Woz, sua própria empresa.

Em mais uma conexão com a contracultura, Jobs teria tido um relacionamento de curta duração com a cantora folk Joan Baez, ex-namorada do ícone da música Bob Dylan, talvez o maior ídolo do empresário.

Casado com Laurene Powell desde 1991, Jobs deixa quatro filhos: Reed Paul, Erin Sienna, e Eve, nascidos de seu relacionamento com Laurene, e Lisa Brennan-Jobs, de um relacionamento anterior com a pintora Chrisann Brennan.


24 de ago. de 2011

Steve Jobs deixa o cargo de CEO da Apple

Cofundador da empresa estava de licença-médica desde janeiro deste ano; executivo indicou COO Tim Cook para o cargo.

Em uma atitude surpreendente, a Apple anunciou agora há pouco que Steve Jobs, 56 anos, não é mais o CEO (Chief Executive Officer) da empresa. Para seu lugar, a companhia nomeou o COO Tim Cook, que já ocupava o lugar de Jobs desde janeiro deste ano, quando o cofundador da companhia saiu de licença médica. No release sobre o assunto, a empresa destaca "a visão e liderança extraordinárias" de Jobs, que esteve a frente dos maiores sucessos da empresa, incluindo hits recentes como o iPhone o iPad.

“Eu sempre disse que se chegasse um dia em que eu não pudesse mais atender minhas expectativas e deveres como CEO da Apple, seria o primeiro a deixá-los sabendo. Infelizmente, esse dia chegou”, disse Jobs em uma carta de renúncia endereçada à “Diretoria da Apple e à comunidade da Apple.”A carta de Jobs afirma ainda que ele gostaria de continuar trabalhando como chairman (diretor) da Apple e recomendou Tim Cook como seu sucessor como CEO. 

“Acredito que os dias mais brilhantes e inovadores da Apple estão por vir. E quero assistir e contribuir com esse sucesso em um novo papel”, escreveu Jobs. “Fiz alguns dos melhores amigos da minha vida na Apple, e agradeço a todos vocês por todos esses anos que pude trabalhar ao seu lado.” Confira a carta completa de Steve Jobs neste link (em inglês).

A última de apresentação de Jobs à frente da Apple aconteceu em junho durante a conferência da empresa WWDC 2011, em que apresentou o novo serviço na nuvem iCloud.

Licença médica e problemas de saúde
A licença médica de janeiro não foi o primeiro afastamento de Jobs por motivos de saúde. Em janeiro de 2009, por exemplo, ele anunciou que se ausentaria da companhia até junho, para cuidar de assuntos ligados à saúde. O diretor de operações, Tim Cook, assumiu as tarefas de Jobs durante seu afastamento. Na época , a decisão também foi comunicada em um e-mail de Jobs aos funcionários da Apple e publicado no site da empresa. Ele afirmou na ocasião que a curiosidade sobre sua saúde pessoal era uma distração não apenas para ele e sua família, mas para todos da Apple também.

Jobs recebeu um transplante de fígado no primeiro semestre de 2009 e voltou à cena no dia 22/6/2009, ao revelar que foram vendidas mais de 1 milhão de unidades do iPhone 3G S em menos de três dias. Pouco antes de sair de licença, o executivo veio a público falar que tinha um desequilíbrio hormonal “relativamente simples” de se tratar. Em seguida ele enviou uma carta explicando que o motivo era mais complexo que o originalmente pensado e disse que ele sairia de licença.

O primeiro problema sério do principal executivo da Apple foi revelado em 1º de agosto de 2004, quando ele anunciou que havia sido tratado de um raro tipo de câncer no pâncreas. Em 2009, porém, a saúde de Jobs parecia estar cada vez mais frágil, ele estava muito magro em suas aparições públicas, fazendo com que tanto analistas quanto os fãs da Apple começassem a suspeitar de alguma doença. 

O executivo é considerado o principal líder e visionário da Apple e, justamente por isso, problemas de saúde e sua eventual ausência do comando da empresa levantam preocupações sobre o futuro da companhia.

Fundação da Apple
Nascido em 1955 na cidade de Los Altos, Califórnia, Steven Paul Jobs fundou a Apple juntamente com o xará Steve Wozniak em 1976 no mesmo estado americano, colaborando para a chegada dos primeiros computadores da companhia ao mercado. Jobs deixou a Apple em 1985, após uma briga com o então presidente e CEO da "maçã" John Sculley, para retornar apenas em 1996, retomando o posto de CEO no ano seguinte, cargo que ocupou até a tarde de hoje.

26 de jul. de 2011

Apple corrige problemas no Mac OS X 10.6.8 com update suplementar

Usuários do Snow Leopard não são mais a maioria entre os usuários de Macs, mas certamente ainda representam uma parcela significativa do total — e, portanto, deverão se interessar pelo que acaba de sair.

Um mês após o lançamento do Mac OS X 10.6.8, a Apple disponibilizou hoje uma versão suplementar dele — quase como um 10.6.8.1.

A atualização resolve problemas como transferência de dados, configurações e apps compatíveis de Macs com o Snow Leopard para novos Macs com o OS X Lion, dificuldades de impressão em certos modelos de impressoras e um bug que fazia o áudio do sistema parar quando o Mac estava usando uma saída HDMI ou de áudio óptico.

Quem já estiver no 10.6.8 pode simplesmente instalar o pequeno pacote de atualizações, disponível em versões Client [10,19MB] e Server [10,23MB]. Já o Mac OS X Snow Leopard, como um todo, está agora disponível em pacotes Delta (para quem está na versão 10.6.7) e Combo com essas correções embutidas:
  • Mac OS X 10.6.8 Update [474,2MB]
  • Mac OS X 10.6.8 Update Combo [1,09GB]
  • Mac OS X Server v10.6.8 Update [524MB]
  • Mac OS X Server v10.6.8 Update Combo v1.1 [1,18GB]
Tudo isso já está disponível também via Atualização de Software (Software Update), é claro.

MM

21 de jul. de 2011

Novo sistema operacional para Macs tem 1 milhão de downloads em 1 dia

Mac OS X Lion é vendido na loja virtual Mac App Store por US$ 30.

'Lion está com um começo excelente', diz executivo da companhia.

A Apple anunciou que o novo sistema operacional para os computadores Mac, o Mac OS X Lion, teve mais de 1 milhão de downloads em apenas um dia. O programa, vendido em caixa e por meio da loja virtual Mac App Store, custa US$ 30.

De acordo com a empresa, este é o lançamento de um sistema operacional da companhia que vendeu mais rápido na história.

"Lion está com um começo excelente, os comentários dos usuários e a reação da indústria tem sido fantásticos", disse Philip Schiller, vice-presidente sênior de marketing global de produtos da Apple. "Lion é um enorme passo adiante, não apenas vem com características inovadoras, mas é incrivelmente fácil para os usuários atualizarem seus Macs".
Sistema Mac OS X Lion traz uma nova forma de visualizar os programas em execução no MacBook (Foto: Divulgação)Sistema Mac OS X Lion traz uma nova forma de visualizar os programas em execução no MacBook
 
O novo OS X Lion, segundo Jobs anunciou em 2010, traz de volta para o computador as funções desenvolvidas no sistema iOS, que roda no iPhone, iPod touch e iPad. Assim, o Lion pega as melhores ideias do iPad e traz para os computadores Macintosh.

Entre outros recursos do sistema está o “Mission Control”, uma nova forma de visualizar os programas em execução no MacBook, e novos movimentos para o Multi-Touch. O Lion também inclui a Mac App Store, loja de aplicativos para a linha MacBook, lançada em janeiro, e o Launchpad, que reúne todos os aplicativos já baixados no computador.

Além do salvamento automático de todas as mudanças realizadas em um trabalho – um dos novos recursos do sistema –, o OS X Lion mantém um histórico do documento e o apresenta em uma linha do tempo que pode ser percorrido pelo usuário.

G1

16 de jul. de 2011

Apple começa a atualizar imagens de seus produtos com o OS X Lion

O OS X Lion não chegou nem ontem nem hoje, mas softwares compatíveis com ele já estão pipocando na Mac App Store e agora é só uma questão de poucos dias até o lançamento final.

Outro indicativo de que o Leão está para sair da jaula foram as imagens de possíveis novos LED Cinema Displays com Thunderbolt, que vazaram mais cedo. Porém elas não foram as únicas novas: a Apple já está atualizando fotos de produtos na sua Online Store com o OS X Lion.

Um exemplo é a página do iMac, que até mesmo na loja brasileira já está “rodando” o Lion:
iMacs com o OS X Lion
O natural é que, assim que o novo sistema operacional for lançado, todas as novas máquinas vendidas pela Apple saiam de fábrica com ele instalado. Além disso, todos os que compraram Macs novos a partir de 6 de junho de 2011 terão direito ao upgrade gratuitamente.

MM

8 de jun. de 2011

Vídeos trazem mais detalhes sobre o iOS 5, como seu real desempenho em iPhones 3GS

Ainda ontem mostramos aqui no site um vídeo do iOS 5 rodando num iPhone 3GS e, embora nem todos os novos recursos irão funcionar nele, é legal saber que o sistema poderá ser instalado e utilizado sem problemas em quase toda a sua integridade.

O site italiano Apple Rumors publicou hoje, porém, um vídeo de um iPhone 3GS lado a lado com um iPhone 4, ambos rodando o iOS 5, que deixa até dúvidas — em certas partes — de qual dos dois é mais rápido. ;-)







6 de jun. de 2011

Conheça as 10 principais novidades do iOS 5

Sistema operacional trará “mais de 200 novos recursos” e estará disponível até o final deste ano.

A Apple deu aos usuários nesta segunda-feira uma primeira amostra do iOS 5, a próxima geração do sistema operacional da empresa usado em iPods, iPads e iPhones. Durante uma apresentação que marcou o início da Worldwide Developers Conference o vice-presidente sênior da empresa, Scott Forstall, cobriu 10 novos recursos, entre os mais de 200 planejados para o sistema.

Desenvolvedores poderão colocar as mãos no novo sistema operacional desde já. Consumidores terão de esperar mais um pouco: a data de lançamento mencionada foi apenas “neste outono” (no hemisfério norte), provavelmente no mês de setembro para coincidir com a data estimada de lançamento de novos iPods e, segundo os rumores, do iPhone 5.

A seguir, saiba mais sobre cada uma das novidades anunciadas.

Notificações
Talvez nenhum dos novos recursos do iOS 5 vã ser tão bem-vindo quanto o novo sistema de notificações. Os dias das janelinhas de alerta, que interrompiam o usuário, estão contatos, e o anúncio por Forstall da mudança arrancou aplausos e gritos da audiência. 

O iOS 5 trará o que a Apple chama de Notification Center, um único lugar que combina todas as duas notificações. Para acessá-lo basta arrastar o dedo do topo para o centro da tela em qualquer aplicativo. A lista que surge na tela inclui ligações perdidas, mensagens no correio de voz, mensagens de texto, notificações de aplicativos (push notifications) e até mesmo informações atualizadas sobre o mercado financeiro e previsão do tempo.

É possível fechar o Notification Center e voltar para o aplicativo que você estava usando, ou rapidamente abrir o aplicativo que gerou a notificação. Notificações podem ser excluídas da lista com um toque no X ao seu lado.

O sistema de notificações também foi integrado à Lock Screen, que mostra todos os alertas recebidos enquanto o aparelho estava inativo. Com um gesto é possível abrir diretamente o aplicativo que gerou um alerta.

Newsstand
Forstall disse que “a maioria das grandes editores de revistas e muitos jornais” já adotaram o serviço de assinaturas na App Store. O Newsstand é um aplicativo dedicado para acessar e baixar estes periódicos. Ele se parece muito com o iBooks, mas focado em revistas e jornais. Novas edições serão entregues aos aparelhos durante a noite e automaticamente, via download.

Twitter
De acordo com Forstall, as pessoas enviam mais de 1 bilhão de tweets por semana. Uma das novidades no iOS 5 é o login integrado no Twitter: basta informar seu nome de usuário e senha no aplicativo Ajustes, e clientes Twitter não irão mais pedir essa informação separadamente. 

Vários dos aplicativos da Apple, como Camera, Photos, Safari, YouTube e Mapas irão suportar integração direta com o Twitter, para que você possa postar rapidamente fotos e vídeos na rede social. É possível até mesmo usar o Twitter para atualizar as fotos de seus contatos na agenda.

Safari
Forstall disse que o Webkit, o “motor” Open Source desenvolvido pela Apple que é o coração do Safari, é responsável por 90% de toda a navegação em dispositivos móveis. Entre as novidades do navegador está um recurso chamado Reader que, de forma similar ao que já acontece no Safari no Desktop, reformata textos na web para melhor legibilidade, removendo atalhos de navegação, propaganda e outro conteúdo que possa causar distrações.

Também é nova a Reading List, uma forma simples e conveniente de marcar um artigo para leitura posterior. Itens em sua Reading List (Lista de Leitura, em uma tradução livre) são compartilhados com o Safari no Mac ou no PC.

A navegação com abas também fará sua estréia oficial no iOS 5, e as abas tem o mesmo visual que tem no Safari no desktop. Parece que no momento este recurso está limitado ao iPad, devido a restrições no tamanho da tela de aparelhos como o iPhone.

Mail
O Mail, segundo Forstall, é um dos aplicativos mais usados em aparelhos com iOS. No iOS 5 o aplicativo ganha a capacidade de adicionar formatação ao texto (como negrito, itálico e sublinhado). Também é possível arrastar endereços entre os campos Para: e Cc:, e há suporte a “flagging”, para marcar mensagens importantes. 

Outra novidade importante é a capacidade de fazer buscas no texto completo das mensagens, o que inclui também mensagens que não tenham sido baixadas para o aparelho, mas estão presentes no servidor. No iPad, é possível fazer um gesto para retornar à Inbox quando em modo retrato.

Usuários do Exchange também receberam atenção, com a adição de suporte ao padrão S/MIME. Um ícone de cadeado aparecerá no campo do destinatário para indicar quando você está enviando uma mensagem criptografada. Durante a demonstração do Mail, Forstall mencionou que o dicionário integrado ao iBooks, que permite clicar em uma palavra para ver sua definição, estará disponível em todo o sistema no iOS 5. Outro novo recurso mencionado por Forstall é um teclado dividido, para facilitar a digitação com os dedões: basta tocar e arrastar um botão para mudar o teclado e posicioná-lo da forma que achar mais confortável na tela, e o ajuste será lembrado por todos os aplicativos.

iMessage
Como já diziam os rumores antes mesmo da abertura da WWDC, o iOS 5 inclui um novo aplicativo de mensagens chamado iMessage. Ele permite enviar textos, fotos, vídeos e compartilhar contatos entre usuários de aparelhos com o iOS, e também tem um recurso para conversas em grupo.

Há recursos como recibos de entrega e leitura das mensagens, e indicação de quando seus contatos estão digitando algo para você. A mensagens são entregues em todos os seus dispositivos iOS, via 3G ou Wi-Fi, usando uma conexão criptografada.

O aplicativo pode ser visto como uma nova abordagem, e até um substituto, do SMS, MMS e mensagens instantâneas tradicionais. Assim como o serviço BlackBerry Messenger, que é limitado aos usuários do BlackBerry, o iMessage será limitado aos usuários com aparelhos iOS.

Lembretes
Embora a App Store esteja cheia de aplicativos com lembretes, ou talvez por causa disso, a Apple está lançando um novo aplicativo para isso com o iOS 5. Ele suporta múltiplas listas de afazeres, que podem ser associados a datas ou locais. Este último recurso é particularmente poderoso: seu aparelho agora pode lhe lembrar de alguma tarefa ou compromisso assim que você sai, ou se aproxima, de um local. Os lembretes são sincronizados com o iCal no Mac e Outlook no Windows, e integrados à ferramenta de busca do iOS.

Câmera
O iPhone 4 é a segunda câmera mais popular no Flickr, e a primeira entre os smartphones, disse Forstall. O iOS 5 torna ainda mais fácil tirar fotos mesmo com o iPhone bloqueado reativando um atalho que existia antes do iOS 4: basta um duplo-clique no botão Home para abrir a câmera. E agora é possível usar os botões de volume com obturador para bater a foto, em vez do botão virtual na tela.

O aplicativo da câmera poderá mostrar linhas na tela para ajudar na composição das fotos, e tem suporte ao gesto de pinça para zoom na imagem (zoom digital). O aplicativo também ganhou recursos de edição como Recortar, Rotacionar, redução de olhos vermelhos e o sistema de melhoria das imagens com um clique, como já presente no iPhoto nos Macs.

PC Free
Forstall declarou que pessoas querem comprar iPhones e iPads sem precisar ligá-los a computadores para ativação ou atualizações do sistema. A partir do iOS 5, iPhones e iPads mostrarão uma tela de configuração quando ligados pela primeira vez, permitindo que a “ativação” seja feita no próprio aparelho.

Atualizações do sistema operacional também serão feitas “pelo ar”, usando uma conexão Wi-Fi ou 3G, sem a necessidade de sincronia com o iTunes. Também não é mais necessário plugar o aparlho ao computador para fazer sincronia de dados (isso poderá ser feito via Wi-Fi), e um novo sistema de “Delta Updates” (que atualiza apenas as partes que mudaram em um aplicativo, em vez do aplicativo inteiro) tornará as atualizações de aplicativos muito mais fáceis e rápidas.

Forstall disse que, como parte do processo de “cortar o cordão com o PC”, a Apple buscou eliminar situações onde os usuários eram forçados a voltar para seus computadores em vez de usar diretamente seus aparelhos como iOS. Várias tarefas, como adicionar e excluir calendários, criar e excluir caixas postais e a já mencionada edição de imagens, agora podem ser feitas nos aparelhos, ajudando a eliminar a necessidade de um PC.

Game Center
O iOS é “a plataforma de games mais popular do planeta”, disse Forstall. O Game Center completou nove meses de idade, e agora tem 50 milhões de usuários (o Xbox Live tem 8 anos e 30 milhões de usuários). O aplicativo Game Center ficou mais social, permitindo que o usuário adicione uma foto ao seu perfil, compare seu desempenho com o dos colegas usando Achievement Points, veja quem são os amigos de seus amigos, recomende amigos e jogos. E no iOS 5 o Game Center terá suporte a jogos em turnos (como Words with Friends), integrado ao sistema operacional.

E tem mais!
De acordo com Forstall, estes são apenas 10 dos mais de 200 novos recursos no iOS 5. Um slide final mencionou vários deles: espelhamento da tela de um iPhone ou iPad na TV via AirPlay, sem fios, sincronia via Wi-Fi com o iTunes, novos gestos multitoque para alternar entre aplicativos, um novo aplicativo de música no iPad, suporte a dicionários pessoais, previsão do tempo atualizada de hora em hora, atalhos de digitação, rotas alternativas no aplicativo de mapas e muito mais.

O iOS 5 estará disponível aos consumidores entre setembro e dezembro deste ano, e irá rodar em todos os iPads, no iPhone 3GS e 4 e nos modelos de terceira e quarta geração do iPod Touch.

Macworld.com

Mac OS X Lion só estará disponível via download

Sistema será distribuído através da Mac App Store. Uma única cópia poderá ser instalada em até cinco máquinas.

Durante a palestra de abertura da Worldwide Developers Conference 2011 em San Francisco, nos EUA, Steve Jobs apresentou as novidades na próxima versão do sistema operacional Mac OS X, a 10.7 (codinome Lion).

E dentre os muitos recursos anunciados, como a capacidade de salvar automaticamente documentos, um "launcher" similar ao do iPad mostrando todos os aplicativos instalados no Mac (Launchpad) e novas ferramentas para interagir com os programas e documentos abertos (Mission Control), duas chamaram a atenção: a forma de distribuição e o preço do novo sistema operacional.

Ao contrário das versões anteriores, disponíveis em DVD, O Mac OS X 10.7 "Lion" será distribuído apenas via download através da Mac App Store. O arquivo terá cerca de 4 GB, e uma única cópia poderá ser instalada em até cinco Macs associados à mesma conta do iTunes, como já acontece com os aplicativos comercializados na loja.

O preço também foi drasticamente reduzido, para apenas US$ 29, contra os US$ 129 cobrados por versões anteriores. Com isso, fica clara a intenção da Apple de acelerar a migração dos usuários para o novo sistema, que estará disponível para download em julho.

MW

24 de mai. de 2011

Apple publica instruções de como remover o malware Mac Defender

Pode até ser que atendentes do AppleCare sejam orientados a não auxiliar na identificação ou remoção do infame Mac Defender, mas hoje foi ao ar um artigo de suporte que traz instruções de como identificar, evitar e remover o malware, além de prometer a chegada de uma atualização para o Mac OS X que tornará esse processo automático.

A introdução do artigo está traduzida abaixo:
"Um golpe de phishing recente tem como alvo usuários de Mac, redirecioando-os a partir de sites legítimos para sites falsos, informando-lhes que seu computador está infectado com um vírus. Ao usuário é então oferecido o software “antivírus” Mac Defender para resolver o problema.
Este “antivírus” é o malware (isto é, software mal-intencionado). Seu objetivo final é obter dados do cartão de crédito do usuário que possam ser utilizadas para fins fraudulentos.
Os nomes mais comuns para este malware são MacDefender, MacProtector e MacSecurity.
Nos próximos dias, a Apple vai oferecer uma atualização de software do Mac OS X que irá automaticamente detectar e remover o malware Mac Defender e suas variantes conhecidas. A atualização também ajudará a proteger os usuários, fornecendo um aviso explícito ao se fazer o download deste malware."
As instruções de remoção são bastante simples: basta encerrar os processos do Mac Defender no Monitor de Atividade (Activity Monitor) e excluir o malware da pasta de aplicativos; adicionalmente, também é possível remover os itens de inicialização que ele instalar. Passos mais detalhados e recomendações sobre como não ser vítima desta fraude podem ser lidas no artigo de suporte.

MM

19 de mai. de 2011

Apple patenteia sistema de streaming sem buffer — ou seja, mágico


Quando você está na rua e bate aquela vontade de ouvir uma determinada música no seu iPhone, o ideal é não depender de conexão com a internet de jeito nenhum, tendo a faixa inteira no seu gadget. Só que está ficando cada vez mais difícil manter toda a sua biblioteca num aparelho que só vai até 32GB. Pra piorar, parece que memória NAND flash não barateia nunca. Solução? Recorrer à nuvem, algo que deverá fazer parte do cardápio de serviços da Apple em breve.

Só que streaming consegue ser um porre, quando depende de uma conexão lenta: você escolhe a faixa e ela primeiro passa por um buffer, para só então começar a ser reproduzida. 

“Como assim, eu preciso esperar cinco segundos de buffer?! 

Eu quero ouvir agora!” Calma, o pessoal de Infinite Loop tem a solução, e ela acaba de ser registrada numa patente que o AppleInsider encontrou.
Patente de armazenamento parcial de faixas
A imagem acima mostra um esquema da interface de sincronização do iTunes, mas com duas opções a mais: “Sync partial music” e “Minimum Connection Speed: 3G”. Pra que elas servem? Pois bem, da mesma forma que hoje você pode economizar espaço num gadget convertendo suas músicas para 128Kbps, esta futura opção permitira economizar bytes no seu iPhone sincronização apenas trechos das faixas.

“Grande vantagem! Eu quero a música inteira, duh!” É aí onde entra a segunda opção: você carrega consigo um trechinho da faixa, só o bastante para ela começar a ser reproduzida sem interrupções enquanto o resto é carregado via streaming

Quanto menor sua velocidade de conexão, maior terá que ser o pedaço que você salva no gadget e menor será a economia de espaço. Alternativamente, vários trechos intermediários da faixa poderiam ser salvos, restando à nuvem apenas preencher os hiatos [vide imagem abaixo].
Patente de armazenamento parcial de faixas
Então, com este sistema, digamos que cada faixa ocuparia apenas 10% do espaço normal, para permitir uma reprodução seamless, e o restante seria puxado da nuvem sob demanda — seja de um servidor pessoal do usuário ou de um novo serviço da Apple. Apesar de a concretização deste invento depender demais de algo incerto (pois conectividade on-the-go nunca é algo 100% garantido), é certamente algo que tem a marca da Maçã: o sistema “some” e fica só a experiência.

Esperamos que ela seja boa, né? ;-)

MM

18 de mai. de 2011

Hackers atacam Macs, da Apple, com falso antivírus, dizem especialistas

Empresa de segurança registrou 'corrente constante' de vírus.

Ameaças crescem conforme Macs se tornam mais populares.

Os dias em que os usuários de Macs não precisavam se preocupar com ataques de malware aos seus computadores podem estar chegando ao fim.
Especialistas em segurança na internet informaram que hackers começaram a ter como alvo os usuários dos computadores da Apple, cada vez mais populares, por meio de um dos mais perniciosos tipos de malware: falsos programas antivírus.
Até agora, os hackers se concentravam em criar software prejudicial para máquinas acionadas pelo sistema operacional Windows, da Microsoft, que aciona mais de 90% dos computadores pessoais.
Mas os Macs estão crescendo em número e com isso se tornam alvos mais atraentes.
"Apenas quando uma plataforma conquista determinada porção de mercado se torna lucrativa para que um malware a ataque", disse Dino Daí Zovi, co-autor de "The Mac Hacker's Handbook". "À medida que so Macs se tornam mais populares, crescerá o número de ameaças".
O grupo de segurança McAfee registrou o aparecimento de uma "corrente constante" de vírus disfarçados de programas antivírus, na semana passada, em suas patrulhas na internet contra o uso de malware, informou Dave Marcus, um dos principais pesquisadores da empresa.
O malware em forma de falso antivírus é baixado para os computadores quando uma pessoa clica em links dúbios oferecidos por programas de busca para termos comuns de pesquisa. Os programas também se espalham por meio de links distribuídos via e-mail, Twitter ou mensagens de Facebook.
A defesa da segurança na computação está se tornando cada vez mais difícil, dada a proliferação de aparelhos interconectados registrada nos últimos anos. O ataque de hackers à PlayStation Network, da Sony – que revelou dados sobre mais de 100 milhões de usuários, no maior roubo online de dados já realizado–, realçou até que ponto os consumidores podem estar expostos.
O malware varia de programas que operam de forma camuflada a fim de obter dados pessoais a softwares como os falsos programas antivírus, cujo objetivo é propiciar oportunidades de lucro aos hackers.
Reuters

5 de mai. de 2011

Apple pode lançar atualização do Mac OS na loja virtual Mac App Store

Mac OS X Lion ajudaria na popularização da loja virtual, diz site.

Ainda haveria opção por comprar a atualização em disco.

A Apple pode lançar a nova atualização do sistema operacional para Macs, o Mac OS X Lion, por meio de sua loja virtual de aplicativos para os computadores da empresa, a Mac App Store. 

De acordo com o site Appleinsider, a companhia pode anunciar o recurso durante o evento Worldwide Developers Conference (WWDC), que será realizado entre os dias 6 e 9 de junho em San Francisco, nos EUA.

De acordo com o site, o objetivo da Apple seria popularizar a loja de aplicativos dos Macs, lançada em janeiro de 2011, que apresenta programas diversos para a plataforma. A compra e a instalação destes aplicativos ocorre de modo similar aos aparelhos com sistema iOS, como o iPhone e o iPad.

O preço do Mac OS X Lion não foi revelado.

A atualização também será oferecida em formato de disco, o que, de acordo com o site, seria um modo para que usuários com internet mais lenta pudessem instalar a atualização.

G1