Cientistas prometem também que, para recarregar o celular, 15 minutos são suficientes. Mas ainda é cedo para se animar.
Apesar do problema do consumo excessivo de bateria do iPhone 4S ser um problema constatado, essa questão trouxe à tona a necessidade de avanços nas baterias dos smartphones - algo tão significativo que você nunca mais precisará se preocupar em passar o dia inteiro com apenas uma carga, mesmo que a bateria não esteja se comportando corretamente.
A boa notícia é que uma revolução está a caminho, e promete uma vida útil de bateria de com duração de uma semana, com recargas de apenas 15 minutos. A má notícia é que essa tecnologia ainda está de 3 a 5 anos distante do mercado.
Pesquisadores da Northwestern Universitytrabalharam com as mesma baterias de íons de lítio encontradas nos smartphones atuais, no entanto, ao adicionar camadas de silício entre as folhas de grafeno que formam um lado da bateria (conhecido como ânodo), os estudiosos foram capazes de comportar muito mais lítio.
Os cientistas já tentaram utilizar o silício como substituto das folhas de grafeno, entretanto, em tentativas anteriores, o material acabou expandindo e encolhendo muito, causando fragmentação, o que reduziu sua capacidade.
Aparentemente, fazer um “sanduíche” de silício entre as folhas de grafeno resolve o problema. Foram feitos também pequenos furos no grafeno, criando atalhos para que o lítio passe e seja armazenado pela reação com o silício. Essencialmente, o uso do silício está resolvendo dois problema de uma só vez.
Esse avanço é particularmente interessante porque a tecnologia ainda é baseada em baterias de íons de lítio.
Quando os problemas com o iPhone 4S apareceram, especialistas sugeriam novas alternativas como cargas cinéticas, células fotovoltáicas ou baterias de lítio-enxofre. No entanto, os pesquisadores de Northwestern não estão trabalhando com métodos totalmente novos, porém apenas melhorando drasticamente o tipo de bateria que os smartphones já utilizam. Agora é preciso muita esperança que esse método chegue até o iPhone 6S
O mais recente sistema mobile da gigante de buscas traz uma variedade de novos recursos, incluindo melhorias para comandos de voz, navegador, reconhecimento facial e fotos, e mudanças em apps importantes, como o Gmail e o Calendário.
O smartphone Galaxy Nexus possui uma enorme tela Super AMOLED de 4,65 polegadas com resolução de 1280x720 pixels, processador dual-core de 1.2GHz, chip com tecnologia NFC (Near Field Communication, para realizar pagamentos com o aparelho por exemplo), câmera traseira de 5MP e câmera frontal de 1.3MP. Tanto o Android 4.0 quanto o Galaxy Nexus chegam em novembro, mas a Google não anunciou o preço do smartphone.
As diferenças entre os sistemas e aparelhos são muitas: você quer uma profunda integração de comandos de voz com o assistente pessoal de voz Siri
, do iPhone 4S, ou o Voice Actions, do Android, será o bastante? Você quer tirar várias fotos panorâmicas ou apenas uma câmera sólida sem muitos recursos?
Antes de decidir entre o iOS e o Android, veja um guia rápido com os principais recursos das novas versões dos sistemas operacionais das concorrentes.
Câmera A Apple e a Google fizeram melhorias para os seus softwares de câmera e agora ambos os sistemas móveis possuem a habilidade de acessar a máquina fotográfica a partir da tela de bloqueio. A Apple também adicionou ao iOS 5 a habilidade de pinça para zoom, assim como de usar linhas de grade para te ajudar a alinhar suas fotos.
Novo Android tem recurso que "junta" várias imagens em uma grande foto panorâmica
Já o Android 4.0 traz um novo modo panorâmico que junta várias fotos para criar uma cena maior. Ele inclui um slider (“deslizador”) na parte inferior da tela, para te ajudar a alinhar suas diversas fotos. A imagem panorâmica acima foi postada no Google+ pelo funcionário da gigante de buscas Matt Cutts – a foto foi tirada no Yosemite Park, usando um Nexus S rodando o Ice Cream Sandwich.
Melhorias para as fotos Uma vez que tenha tirado suas fotos, o Android 4.0 e o iOS 5 possuem ferramentas embutidas para ajudar a melhorar as imagens, como rotação e crop, remoção de olho vermelho e realce. O Ice Cream Sandwich também te permite ajustar níveis de cor e adicionar filtros no estilo do Instagram.
Comandos de voz A Google adicionou algumas melhorias ao recurso Voice Action no novo Android, mas qualquer um que esteja esperando por uma resposta ao tipo de integração do Siri no iOS 5 ficará desapontado.
No entanto, o programa de comando de voz do Ice Cream Sandwich agora tem um recurso que permite acionar as ações de voz ao apenas falar com seu aparelho – não exigindo mais que você aperte um botão para isso.
Mas quem compra o iPhone 4S tem a vantagem de usar o novo assistente pessoal de voz Siri (ainda sem suporte para português brasileiro) que te permite fazer diversas tarefas usando apenas comandos de voz.
Alguns dos recursos mais interessantes da ferramenta incluem criar compromissos no calendário, ajustar alarmes e timers, obter dados e números básicos a partir do Wolfram Alpha, e adicionar lembretes baseados em localização.
Além disso, os dois comandos de voz permitem fazer coisas como reproduzir músicas, fazer buscas na web e ditar notas, mensagens SMS e e-mails.
Navegador O Android 4.0 atualizou as capacidades do seu browser, com novos recursos como sincronização de favoritos com o Google Chrome, modo incógnito e a habilidade de salvar páginas inteiras da web para leitura offline.
Já o iOS 5 inclui navegação por abas no iPad (adicionado aos tablets Android com a versão anterior Honeycomb); navegação privada; Safari Reader e Reading List, um recurso que permite salvar páginas web para ler depois.
Mas, ao contrário do Ice Cream Sandwich, o Reading List não permite armazenamento de cache offline – o recurso também sincroniza todos os seus aparelhos habilitados para o iCloud, incluindo computadores desktop.
Notificações e multitarefa A Apple literalmente “emprestou” do Android o novo sistema de notificações do iOS 5, que inclui funcionalidades como as novas notificações aparecendo no topo da tela do seu aparelho, assim como uma tela central completa de notificações que você pode navegar a partir do topo da sua tela.
Já as notificações do novo Android incluem algumas melhorias, como permitir que os usuários abram a janela de notificações a partir da tela de bloqueio do aparelho.
A Google também adicionou um novo recurso chamado Apps Recentes (Recent Apps), que é uma lista que permite visualizar imagens em miniatura de todos os apps abertos no momento e navegar entre eles com apenas um toque.
Ice Cream Sandwich traz central com apps abertos recentemente
Novos apps e recursos O Android 4.0 tem um app Pessoas (People) que é parecido com o hub Pessoas do Windows Phone 7. O novo aplicativo do Android inclui uma foto de perfil maior para cada um de seus contatos e integra suas atualizações de status em redes sociais a partir de serviços como Twitter e Google+.
O Ice Cream Sandwich também tem um novo aplicativo do Gmail que supostamente funciona de forma mais rápida, inclui um novo painel de preview e permite fazer buscas offline pelos seus e-mails dos últimos 30 dias.
A Google atualizou os apps Calendário, Mapas e Música, mas a companhia ainda precisa mostrar o que essas mudanças realmente trazem. Além disso, há um novo app de uso de dados que mostra em um gráfico quantos dados você tem usado, e também é possível ver previsões de uso para planejar sua capacidade de banda e planos de dados.
Outra novidade do Android 4.0 é um recurso de compartilhamento chamado Android Beam. O software compartilha apps, contatos, músicas e vídeos ao colocar dois telefones lado a lado. Mas o Beam só funciona em aparelhos com chips NFC. E não é só isso. O Ice Cream Sandwich ainda adiciona o Wi-Fi Direct, um concorrente do Bluetooth que conecta dois aparelhos diretamente usando sinal Wi-Fi (sem a necessidade de conexão com a Internet).
A Apple adicionou ao iOS 5 um novo app Lembretes (Reminders) que possui consciência de localização (integração do Siri apenas para o iPhone 4S). Também há o app Banca (Newsstand) para receber atualizações automáticas dos seus apps de jornais e revistas iOS, como New York Times, The Daily, entre outros.
O rival da Apple para o BlackBerry Messenger, o iMessage, também te permite enviar mensagens de texto para outros aparelhos com o iOS 5 (incluindo o iPad). O iMessage não conta em sua cota mensal de SMSs da operadora, mas usa dados 3G, se você não estiver usando uma conexão Wi-Fi.
Backup na nuvem
Os usuários Android já podem armazenar itens na nuvem há algum tempo, incluindo apps comprados, e agora também músicas com o Google Music e fotos pelo Google+. A Apple corre atrás da rival de algumas maneiras com o lançamento do iCloud, que inclui sincronização de apps todos os seus aparelhos.
Mas ambos os serviços estão chegando ao armazenamento de músicas e fotos mais ou menos na mesma época. O iCloud também sincroniza seus documentos para você, e os usuários do iOS 5 agora podem receber atualizações over-the-air (wireless) via Wi-Fi para seus aparelhos iOS. O Android já tem a habilidade de receber atualizações wireless há algum tempo.
A Google ainda adicionou um recurso de segurança menor, mas interessante, que te permite desbloquear seu telefone por meio de reconhecimento facial.
E ignorar chamadas não desejadas ou que não podem ser atendidas no momento ficou mais fácil com um novo conjunto de respostas “enlatadas” que te deixa enviar uma mensagem para a pessoa que ligou para informá-la a razão para não atender ao telefone.
Apesar do visual e dos recursos principais deixá-los próximos inicialmente, os sistemas rivais de smartphones e tablets possuem grandes diferenças.
Quando a Apple lançar o iOS 5 na próxima semana, os usuários do iPhone e do iPad receberão vários recursos já disponíveis para os aparelhos Android, incluindo notificações, sincronização wireless, e operação sem necessidade de usar um computador.
Mas esse não é um jogo de "pega-pega". Apesar de a Apple estar riscando da lista alguns recursos que apareceram primeiro no Android, o iOS 5 também dá um passo a frente a sua própria maneira. O Android, enquanto isso, mantém muitos de seus recursos únicos que o tornam um rival viável para o aparelho da Apple. O resultado são dois sistemas operacionais que, apesar de parecidos na aparência, são muito diferentes na verdade.
A abordagem da Apple: a força do serviço Os recursos individuais que a Apple está adicionando ao iOS 5 não são tão importantes quanto o quadro todo: a companhia está criando serviços para os seus usuários. Com o iOS 5, um iPhone pode te lembrar de pegar o leite quando estiver perto de uma loja de conveniência. Ele pode entregar jornais e revistas de modo automático por meio do app Newstand (algo como Banca de Revistas). Pode enviar mensagens rápidas do iMessages para outros usuários iOS. E pode renderizar páginas da web em um formato fácil de ler sem nenhuma confusão.
Em outras palavras, a Apple cuida das coisas para que você não precise se preocupar com elas. O Siri, assistente virtual embutido e exclusivo do iPhone 4S, é uma extensão dessa ideia, permitindo aos usuários literalmente dizerem ao telefone o que faz e receber respostas e feedback de uma voz feminina computadorizada. O iCloud, por outro lado, é a “cola” que une todos esses serviços. Ele lembra o que você fez em um aparelho, para que outros aparelhos da Apple e Pcs possam tornar esses dados disponíveis. Mesmo quando a Apple adiciona novos recursos, ela está “diminuindo” as coisas.
A abordagem do Android: praticidade e utilidade A visão da Google para o Android não é tão coesa quanto a rival Apple com o iOS. O sistema é um apanhado de recursos e conceitos que, para o usuário comum, podem parecer mais complicados. Mas os usuários que aproveitam ao máximo os melhores recursos do Android acharão o sistema útil de maneiras que o rival iOS não é.
Já falamos muito sobre os principais recursos do Android antes: direções passo-a-passo, widgets, comandos de voz extensivos. Mas onde o Android realmente se destaca é nas pequenas coisas. Você pode anexar arquivos a um e-mail – incrível, eu sei. Pode criar atalhos para contatos, instruções de navegação e bookmarks (favoritos) na tela inicial.
E para todo o falatório sobre a integração com o Twitter da Apple, o Android permite isso há anos e de uma maneira que está muito a frente. Toque no botão “compartilhar” (“share”) em um navegador web do Android, por exemplo, e verá opções para redes sociais como Twitter, Facebook, Google+ ou qualquer outro app no seu telefone que aceite URLs compartilhadas.
O iOS da Apple é um pacote de serviços fortemente “costurado”, feito para deixar a vida dos usuários mais fácil. O Android tem tudo o que você poderia pensar. A diferença de abordagem é a primeira coisa que todo usuário deveria considerar antes de se comprometer com qualquer uma das plataformas.
É preciso que a empresa finlandesa corra contra o tempo e alcance o trem dos smartphones antes que seja tarde.
Uma vez a queridinha da indústria móvel, a fabricante finlandesa Nokia está à deriva. A companhia perdeu o posto mais alto do pódio como maior fabricante de smarts para a Apple, produzindo 16,7 milhões de smartphones, em comparação aos 20,3 milhões da empresa de Cupertino.
Enquanto a Nokia ainda é líder perante todas as outras empresas em
relação ao número total de aparelhos vendidos, isso mostra como ela se
perdeu no meio do caminho. A mudança do Symbian, sistema operacional da
empresa, para o Windows Phone, desenvolvido pela Microsoft, está definitivamente causando problemas.
O
fato é que, enquanto a Nokia corre contra o tempo para emplacar seu
primeiro Windows Phone (com codenome Sea Ray) no mercado, o resto dos
negócios da empresa nesse setor está sofrendo. As remessas de
smartphones caíram mais de um terço ano após ano, enquanto outras
fabricantes estão enxergando aumentos.
Basta observar os dados recentes para provar que, quanto mais a
empresa finlandesa esperar, maior será o prejuízo. A Nielsen disse que
uma pesquisa feita pela empresa no último mês mostra que smartphones são
hoje a maior parcela de celulares vendidos nos EUA. Claramente, a Nokia
precisa fazer essa transição rapidamente ou vai perder o trem.
Joe Wilcox, do site Betanews, argumenta que a própria decisão está causando problemas demais.
“A Nokia irá perder consumidores e mercado. É uma consequência
inevitável, em resultado de uma troca massiva de sistema operacional; o
timing é horrível” escreveu. “A Nokia teria se saído muito melhor
corrigindo seus problemas internos ao invés de entregá-los à Microsoft”.
O jornalista Kevin Tofel, da GigaOm’s, não vê um cenário tão diferente.
“Nunca é bom ver um líder mundial chegar a um status de ‘era líder
mundial’, especialmente com todas as inovações que a Nokia trouxe para
muitas pessoas ao redor do mundo” avaliou.
Em outras palavras, a Nokia precisa acelerar suas jogadas. Não penso que a parceria com a Microsoft
tenha sido uma má ideia completa, porém a maneira como foi feita –
aparentemente sem muito trabalho, ou um plano de transição – parece ter
custado caro à companhia.
A culpa deve cair sobre os ombros do CEO Stephen Elop.
Talvez ele
estivesse muito impaciente para firmar as relações com a Microsoft
(empresa para qual já trabalhou) sem entender completamente que uma
transição deste tamanho deveria demorar certo tempo e poderia danificar a
companhia como um todo. Somente o tempo irá dizer se esse movimento
dele e da Nokia foi inteligente – ou não.
Symantec analisou a fundo os dois principais sistemas operacionais de smartphones e tablets; especialista diz que desafio é crescente.
As plataformas rivais iOS, da Apple, e Android, da Google, são mais seguras do que sistemas operacionais tradicionais baseados em desktops, mas ainda são muito suscetíveis a muitas das categorias existentes de ataques, aponta um relatório de 23 páginas da fabricante de produtos de segurança Symantec.
A boa notícia é que a Apple e a Google desenvolveram seus respectivos sistemas com a segurança em mente. Mas é difícil manter-se atualizado com o cenário de ameaças sempre em mudança. Na pesquisa, chamada “A window into mobile device security”, a Symantec avaliou como os dois sistemas mobile se comportaram com ataques baseados na web e em redes, ataques de engenharia social, ataques contra a integridades dos dados do aparelho e malwares.
Os usuários de smartphones e tablets dos dois sistemas costumam sincronizar seus aparelhos com serviços da nuvem e com seus desktop/notebooks. Essa prática pode potencialmente expor dados sensíveis para sistemas fora do controle da empresa, segundo a Symantec.
Já contra os tradicionais malwares, as certificações de aplicativos e desenvolvedores da Apple protege seus usuários, segundo o estudo. Já o modo de certificação menos rigoroso da Google pode ter levado ao número crescente de malwares específicos para Android atualmente, afirma a empresa.
A abordagem mais aberta da Google têm sido uma das razões para o sucesso do seu sistema, afirma o diretor de pesquisas da CCS Insight, Bem Wood. Isso ajudou a empresa a aumentar rapidamente o número de aplicativos disponíveis.
Até o momento, os apps infectados não tiveram um grande impacto sobre os usuários, mas o sentimento deles pode mudar rapidamente caso aconteçam ataques mais severos, diz Wood.
Como foi apontado por especialistas de segurança no passado, a confiança do Android no usuário para conceder algumas permissões é um ponto fraco. A maioria dos usuários simplesmente não está equipada de forma técnica para tomar essas decisões. Em contraste, o sistema da Apple simplesmente nega acesso, sob qualquer circunstância, a muitos dos subsistemas mais sensíveis do aparelho. No Android, um aplicativo malicioso apenas pede o conjunto de permissões que precisa para operar e, na maioria dos casos, os usuários as concedem alegremente.
Um ponto positivo da Google, segundo a Symantec, é que a empresa exige que os desenvolvedores paguem uma taxa e se registrem para poderem distribuir seus apps por meio da loja oficial Android Market.
As possíveis fraquezas do iOS incluem sua criptografia, segundo a Symantec. A maior parte dos dados é criptografada de maneira que podem ser decodificados sem a necessidade de o usuário digitar a senha principal do aparelho. De acordo com o relatório da Symantec, isso significa que um invasor com acesso físico a um aparelho iOS pode potencialmente ler a maioria dos dados do aparelho sem saber o código de acesso. Vale lembrar que pesquisadores na Alemanha mostraram como fazer isso em seis minutos no último mês de fevereiro.
iOS (esq) e Android são os principais sistemas para smartphones e tablets
Além disso, ataques contra aplicativos específicos como o navegador do iOS, ainda que auto-contidos e impedidos de impactar sobre outros apps, podem causar danos significativos ao aparelho.
O Android recentemente começou a oferecer criptografia embutida em sua versão 3.0. No entanto, versões anteriores do sistema, que estão presentes em praticamente todos os smartphones Android do mercado, não possuem tal capacidade.
Até o momento, pesquisadores de segurança descobriram cerca de 200 vulnerabilidades diferentes em várias versões do iOS. Mas a grande maioria delas é de severidade menor. E até agora apenas quatro de 18 vulnerabilidades não foram solucionadas pela Google.
Jailbreak
A Symantec também tem um aviso para os usuários que possuem smartphones com jailbreak (“desbloqueio” para rodar aplicativos não permitidos e/ou piratas). Eles são um alvo atraente para invasores uma vez que são tão vulneráveis quanto computadores tradicionais, alega a empresa. Em seu relatório, a Symantec ainda conclui que o iOS oferece melhor controle de acesso, proveniência/origem de aplicativos e criptografia. Já o Android oferece melhor isolamento de aplicativos e o controle de acesso baseado em permissão fica empatado.
A empresa de Steve Jobs também se sai melhor com a proteção contra ataques de malware, ataques de serviço, perda de dados e ataques contra integridade de dados.
Ambos os sistemas oferecem proteção completa contra ataques web, e nenhuma tecnologia de proteção contra ataques de engenharia social, como phishing ou spam.
A segurança nos smartphones é um desafio crescente que as fabricantes precisam tratar, afirma Wood. “Ataques em grande escala podem acabar tendo um efeito ruim para a popularidade desses aparelhos.
Mesmo que ele já esteja velhinho, seu aparelho ainda pode ser aproveitado. Selecionamos alguns usos divertidos e simples para o gadget.
Smartphones antigos nunca morrem – eles apenas ficam largados numa gaveta após serem substituídos por um algo mais novo e mais legal. E é isso que acontece nesses tempos de tecnologia que evolui cada vez mais rápido, certo? Mas um smartphone guardado em uma gaveta é um desperdício de poder de computação.
Não importa se você tem um BlackBerry Pearl, um Palm Centro ou até mesmo iPhone de 1ª geração, há várias maneiras de fazer bom uso de um aparelho mais “antigo”. Afinal de contas, você pagou uma boa grana pelo que então era um gadget sexy, então por que não tentar conseguir mais um pouco utilidade?
Nesta reportagem selecionamos sete maneiras práticas e divertidas para reviver um smartphone antigo (além de uma oitava opção). Nem toda sugestão listada funcionará com todo aparelho, mas garantimos que pelo menos você terá um pouco mais de milhagem de seu mofado aparelho.
1) Use-o como telefone de emergência: mesmo um celular pré-pago sem créditos deve ser capaz de fazer ligações para um número de emergência, como 190. Deixe o aparelho no porta-luvas do carro como um "backup" caso necessário. Só não se esqueça de manter a bateria sempre carregada, e deixar o carregador veicular por perto.
2) Use-o como um telefone Wi-Fi: o fato de estar sem o chip de uma operadora não significa que seu smartphone não possa realizar mais ligações telefônicas. Se ele tem interface Wi-Fi é possível deixar a operadora “de lado” e usar um serviço de VoIP como Skype, Truphone ou Fring. E o melhor, a maioria desses serviços tem preços por minuto bastante atraentes, especialmente para ligações interestaduais e internacionais.
Fring é uma das opções para realizar ligações via Wi-Fi
3) Ele ainda é um bom tocador de MP3: até mesmo smartphones da “idade da pedra” como o Palm Treo podem fazer dupla jornada como um tocador de MP3. Mas pra quê, se você já tem um iPod? Simples: você não vai se importar se seu smartphone levar uma ou outra batidinha ou sofrer um arranhão, o que o torna o companheiro musical perfeito para andar de bicicleta, escalar montanhas, fugir de touros e outras atividades perigosas demais para arriscar a saúde e o bem estar do seu tocador principal. Não pretende virar um aventureiro nos próximos anos? Tudo bem, dê-o para seu filho ou sobrinho pequeno – depois de enchê-lo com boas músicas, obviamente.
4) Quem precisa de um GameBoy? Mesmo que o departamento de TI não queira que você coloque “Angry Birds” no iPhone da empresa, isso não significa que você não possa se divertir enquanto anda por aí. É possível encontrar jogos para todos os smartphones, incluindo os modelos mais antigos com telas de resolução menor e processadores menos potentes. Paciência, Xadrez, Sudoku, Bejeweled, Pac-man – todos os clássicos provavelmente estão disponíveis de uma forma ou outra na internet. Um smartphone antigo pode ser o console portátil perfeito para acalmar as crianças numa viagem de carro.
5) Você sempre quis um e-reader: por que gastar dinheiro em um Kindle ou Alfa quando seu smartphone traz os mesmos recursos? Tudo de que você precisa é um aplicativo para ler livros eletrônicos. A própria Amazon oferece apps para sistemas como iOS, Android, BlackBerry OS e Windows Phone 7. E há outras opções como o Mobipocket Reader para Windows Mobile, Palm OS e Symbian. Claro, a tela de um telefone é menor que a do Kindle, mas ela é iluminada – um bom recurso se quiser ler na cama. Com isso, você não precisará se preocupar com a bateria de seu telefone enquanto saboreia alguns clássicos da literatura, muitos deles disponíveis gratuitamente em sites como o do Projeto Gutenberg.
6) Espaço em disco não faz mal: Falando em economizar dinheiro, por que comprar um pendrive quando seu smartphone provavelmente oferece o mesmo recurso? A maioria dos modelos tem ao menos alguns gigabytes de memória interna, e podem ser usados como "HD externo" quando plugados ao PC via USB (donos de iPhones precisarão de programas de terceiros para isso, como o iPhone Explorer). Use seu velho smartphone para transportar arquivos grandes, fazer backup de documentos importantes e coisas desse tipo.
Use ou venda: não deixe seu smartphone antigo pegando poeira
7) Lembra do Pocket PC? Um processador relativamente poderoso vive dentro daquele smartphone antigo, então por que não aproveitá-lo, nem que seja para as tarefas cotidianas mais básicas? Coloque o aparelho para trabalhar como calculadora cinetífica, conversor de unidades e moedas, despertador, relógio mundial, gerenciador de tarefas ou um bloco de notas digital. E com acesso à Internet via Wi-Fi ele também pode ser utilizado para pesquisas rápidas no Google e outras atividades na web. Dê uma olhada em sites como Handango para ver alguns softwares que podem rodar em aparelhos mais antigos.
8) Não gostou de nenhuma dessas opções? Recicle ou venda seu smartphone antigo. Afinal de contas, é uma vergonha guardar um gadget bacana que poderia ter bom uso nas mãos de uma pessoa menos interessada nas últimas novidades do mercado. E uma dica: você pode conseguir mais dinheiro ao vender se o aparelho estiver em bom estado, acompanhado da caixa e todos os acessórios originais.
Executivo afirma que, apesar de adotar o sistema operacional da Microsoft em seus smartphones, continuará investindo no Symbian e no MeeGo, sistemas mais antigos da empresa.
Em evento realizado neste domingo, um dia antes do início do Mobile World Congress 2011, Stephen Elop, CEO da Nokia, reafirmou que um novo competidor nasceu para brigar pela liderança do mercado de smartphones com a parceria entre Nokia e Microsoft, anunciada na última sexta-feira (11). Com a parceria, Nokia adotará o sistema operacional Windows Phone 7 como sua plataforma principal para smartphones.
Contudo, ainda não há data para o primeiro aparelho da Nokia com a plataforma da Microsoft chegar ao mercado. “Podemos dizer que nosso presidente gostará se ele ficar pronto ainda este ano”, diz Jo Harlow, vice-presidente da nova divisão de dispositivos inteligente da Nokia. Segundo ela, equipes das duas empresas já trabalham juntas para desenvolver o novo aparelho.
Há anos a Nokia perde mercado entre os fabricantes de smartphones, porque deixou de ser competitivo após a entrada do iOS (iPhone) e Android no mercado. “O Symbian e o MeeGo tinham problemas o que nos levaram a considerar duas outras opções”, disse Elop. A segunda opção era o Android, sistema desenvolvido pelo Google, que já está em dispositivos de todos os grandes fabricantes de smartphones e está aumentando sua participação de mercado rapidamente o quem, segundo analistas, é o que está impulsionando o crescimento do novo mercado. “Tivemos que pensar como a nossa decisão afetaria o mercado como um todo.” Os executivos optaram pela terceira opção, o Windows Phone 7, na quinta-feira (10) à noite.
Com a parceria, a Nokia pagará royalties pelo uso do Windows Phone 7, mas poderá também ajudar a melhorar o sistema, além de desenvolver aplicações como na área de mapas, e vice-versa. “Isso é o começo, mas a parceria com a Microsoft irá muito além disso”, disse Elop durante o discurso. A Microsoft, segundo ele, investirá bilhões para ajudar a Nokia a alavancar os novos smartphones que, segundo Elop, ganharão mais recursos de hardware o que tornará o Windows Phone 7 um desafiador no mercado.
“Com o ecossistema que tem, o Windows Phone 7 vai brigar de frente com o Android”, disse Elop. Com a parceria, a Nokia também se beneficiará do ecossistema de desenvolvedores e aplicativos da Microsoft, “o que gerará novas formas de receita para a empresa, como publicidade”, de acordo com o executivo.
O futuro incerto de Symbian e MeeGo
De acordo com Elop, o Windows Phone 7 será a plataforma principal a partir de agora, mas a Nokia continuará investindo no Symbian. Apesar de poucos detalhes, o sistema deve ganhar uma nova interface, mais parecida com os sistema operacionais modernos, e mais recursos de processamento. “Isso vai facilitar a vida dos usuários”, disse Elop. A ideia é fazer com que os usuários do Symbian troquem, aos poucos, seus aparelhos por outros novos com o Windows Phone 7. A empresa não divulgou quando este período de “transição” deve acontecer.
A Nokia pretende também investir no MeeGo, contudo como um projeto de longo prazo que receberá a ajuda de desenvolvedores do mundo todo, como num projeto open-source. “Ele faz parte da nossa aspiração de ir além das plataformas atuais para smartphones”, disse Elop. O executivo já conversou com Paul Otellini, presidente da Intel, que optou por continuar a parceria para desenvolver o novo sistema em longo prazo. Além disso, como já anunciado, o primeiro aparelho com MeeGo chega às lojas ainda em 2011.
Novo ambiente de desenvolvimento
Elop confirmou no evento que os desenvolvedores não poderão utilizar o ambiente de desenvolvimento Qt, usado até o momento para desenvolver aplicativos para o Symbian e o MeeGo. De acordo com ele, isso segmentaria os desenvolvedores e confundiria os usuários. “O Windows Phone 7 também se desenvolveria mais devagar.” Com isso, os desenvolvedores que desejarem continuar criando aplicativos para smartphones da Nokia terão que utilizar a ferramenta disponibilizada pela Microsoft.
Nokia passa a ser a única grande usuária do sistema operacional que já dominou o mercado de smartphones, e hoje é desenvolvido sob uma licença Open Source.
Representantes da Sony-Ericsson confirmaram nesta sexta-feira que a empresa pretende abandonar o desenvolvimento de smartphones baseados no sistema operacional Symbian OS, mantido pela Symbian Foundation. A informação foi confirmada por Aldo Liguori, porta-voz da Sony-Ericsson em Londres, por telefone à BusinessWeek.
Segundo Liguori: "No momento não temos planos para desenvolver quaisquer novos produtos baseados na plataforma e sistema operacional da Symbian Foundation". A empresa pretende utilizar o Android, da Google, em seus futuros smartphones. O sistema (na versão 1.6) já é usado no Xperia X10, Xperia X10 Minie Xperia X10 Mini Pro.
Entretanto, a Sony-Ericsson continuará fazendo parte da Symbian Foundation, entidade que governa o desenvolvimento do sistema operacional, cujo código-fonte foi publicado em fevereiro deste ano sob uma licença Open Source.
O Symbian OS é o "carro chefe" da finlandesa Nokia, que o utiliza em quase todos os seus smartphones, de clássicos como o N95 a modelos recentes como o N97 e N97 Mini. O sistema também já foi utilizado por empresas como a Samsung (em seu iNNOV8) e Motorola (em modelos como o RIZR Z10 e Z8). A Sony-Ericsson o utiliza nos aparelhos da linha Vivaz.
A Motorola já havia se retirado da Symbian Foundation e cancelado o desenvolvimento de aparelhos baseados no sistema operacional em dezembro de 2008. Com a desistência da Sony-Ericsson, a Nokia é a única grande fabricante de telefones a fazer uso do Symbian OS, atualmente na versão Symbian^3.
Entretanto, a empresa afirma que seu futuro Nokia N8 será o último aparelho de sua "N-Series", família de smartphones topo-de-linha, a utilizar o sistema operacional. Futuros aparelhos serão baseados no Meego, sistema baseado em Linux que é uma fusão do Maemo (desenvolvido pela Nokia e usado no N900) e do Moblin (sistema Linux para tablets e netbooks criado pela Intel).
Aparelho Android será vendido a US$100.
Lançamento coloca a fabricante em concorrência direta com a Apple.
A Dell marcou sua entrada no concorrido mercado de smartphones norte-americano nesta terça-feira (24) com o Aero, aparelho Android com tela de 3,5 polegadas que será vendido a US$100 pela operadora AT&T.
O lançamento já era esperado há tempos, e coloca a fabricante de PCs em concorrência direta com a líder do mercado de smartphones Apple, além de toda uma variedade de aparelhos que também usam o sistema operacional do Google.
A Dell afirmou que o preço do novo smartphone, junto com um contrato de 2 anos com a AT&T, será de US$99,99, ou US$299,99 avulso.
A companhia disse ainda que o Aero é um dos smartphones mais leves do mercado norte-americano, e irá operar o software Flash, da Adobe Systems. Isso destaca a Dell frente à Apple, que se recusou a permitir o uso do programa em seus aparelhos.
A fabricante de PCs norte-americana lançou seu primeiro smartphone, o Mini 3, em 2009, na China. A empresa também lançou seu tablet nos EUA este mês, para concorrer com o iPad da Apple. O Streak conta com uma tela de 5 polegadas e sistema operacional Android, além de poder ser usado para fazer ligações através da rede da AT&T.
O mercado global de smartphones deve crescer 36% para 247 milhões de unidades em 2010, ante a venda de 182 milhões de unidades registrada em 2009, segundo o grupo de estudos iSuppli.
Nokia e Intel anunciaram hoje que sua joint-venture de software, vista como crucial para que a Nokia melhore sua posição na liderança neste mercado, começou de maneira sólida.
"A decolagem vem sendo realmente positiva," disse Mika Setala, diretor de parcerias industriais da Nokia.
Em fevereiro, as duas empresas anunciaram o plano de criar a MeeGo, que fundiria a plataforma de software Maemo, da Nokia, à Moblin, da Intel, que também se baseia no software de fonte aberta Linux.
"A comunidade da MeeGo é ativa, vibrante," disse Martin Curley, diretor da Intel Labs Europe.
A Nokia espera que a MeeGo a ajude na batalha contra o iPhone, da Apple, e o Android, do Google, na liderança do mercado de celulares.
A Nokia ainda detém 40 por cento do mercado de celulares inteligentes, em termos de volume - com o seu software Symbian -, mas perdeu a liderança entre os modelos mais caros para as novas rivais.
Na metade do ano passado, a Apple ultrapassou a empresa finlandesa como fabricante de celulares com maior lucro total, embora venda apenas um iPhone para cada 13 celulares que a Nokia comercializa.
O sistema operacional Symbian, da Nokia, ainda não atraiu forte adesão dos criadores de software --o que é crucial para a venda dos celulares mais caros, depois que a Apple e o Google começaram a mudar a maneira como os consumidores usam os celulares inteligentes.
O fracasso em lançar celulares inteligentes que propiciam margens mais generosas prejudicou os lucros e o preço das ações da Nokia nos últimos anos.
No ano passado, quando Nokia e Intel anunciaram seu acordo de cooperação, também mencionaram a possibilidade de colaborar na criação de hardware.
"Continuamos a explorar a possibilidade de produzir hardware juntos, mas não há nada de concreto a anunciar," disse Setala.
Nokia e Intel inauguraram nesta terça-feira um centro de pesquisa em Oulu, no norte da Finlândia, para desenvolver novas formas de uso para aparelhos portáteis.