22 de nov. de 2011

Baterias de smartphone vão durar 1 semana...em até 5 anos

Cientistas prometem também que, para recarregar o celular, 15 minutos são suficientes. Mas ainda é cedo para se animar.
Apesar do problema do consumo excessivo de bateria do iPhone 4S ser um problema constatado, essa questão trouxe à tona a necessidade de avanços nas baterias dos smartphones - algo tão significativo que você nunca mais precisará se preocupar em passar o dia inteiro com apenas uma carga, mesmo que a bateria não esteja se comportando corretamente.

A boa notícia é que uma revolução está a caminho, e promete uma vida útil de bateria de com duração de uma semana, com recargas de apenas 15 minutos. A má notícia é que essa tecnologia ainda está de 3 a 5 anos distante do mercado.

Pesquisadores da Northwestern Universitytrabalharam com as mesma baterias de íons de lítio encontradas nos smartphones atuais, no entanto, ao adicionar camadas de silício entre as folhas de grafeno que formam um lado da bateria (conhecido como ânodo), os estudiosos foram capazes de comportar muito mais lítio.

Os cientistas já tentaram utilizar o silício como substituto das folhas de grafeno, entretanto, em tentativas anteriores, o material acabou expandindo e encolhendo muito, causando fragmentação, o que reduziu sua capacidade. 

Aparentemente, fazer um “sanduíche” de silício entre as folhas de grafeno resolve o problema. Foram feitos também pequenos furos no grafeno, criando atalhos para que o lítio passe e seja armazenado pela reação com o silício. Essencialmente, o uso do silício está resolvendo dois problema de uma só vez.

Esse avanço é particularmente interessante porque a tecnologia ainda é baseada em baterias de íons de lítio. 

Quando os problemas com o iPhone 4S apareceram, especialistas sugeriam novas alternativas como cargas cinéticas, células fotovoltáicas ou baterias de lítio-enxofre. No entanto, os pesquisadores de Northwestern não estão trabalhando com métodos totalmente novos, porém apenas melhorando drasticamente o tipo de bateria que os smartphones já utilizam. Agora é preciso muita esperança que esse método chegue até o iPhone 6S