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4 de out. de 2011

Como gerenciar sua presença pessoal em redes sociais

Muitas pessoas me perguntam como eu lido com todas as redes sociais existentes no meu MeAdiciona, a verdade é que eu uso poucas dessas redes diariamente e não recomendo que você saia criando perfis em redes sociais loucamente. Se você está satisfeito com sua presença em redes sociais pode terminar o texto aqui, a idéia não é impor ou criar regras, mas compartilhar experiências que deram certo.

Se a sua presença digital é muito importante talvez valha a pena criar alguns perfis para reservar seu nome de usuário. 

Uma ferramenta interessante para fazer isso é o Knowem que permite verificar 550 redes sociais para saber se o seu nickname está disponível, eles inclusive possuem planos pagos onde você pode deixar o cadastro em diversas redes na mão deles.

Para quem trabalha como analista de mídias sociais é mais importante você dominar as principais ferramentas do mercado do que conhecer um absurdo de ferramentas, exceto se você trabalha com planejamento, nesse caso conhecer as principais ferramentas segmentadas pode te ajudar a definir qual é a melhor presença para o seu cliente.  

Recentemente fiz uma pesquisa sobre as principais redes sociais no Brasil e as organizei em segmentos, você pode ler o artigo com análise dessa pesquisa aqui: Caiu nas Redes é...

Mas para o cidadão comum o ideal é usar apenas as redes que vão gerar valor no seu dia-a-dia. Por exemplo, se você trabalha com textos (redator, jornalista, escritor, etc.) ter um blog é muito importante, é um canal onde você pode montar um portfólio interessante para sua vida profissional. Basicamente costumo dividir as redes em 2 grandes segmentos para o uso pessoal: relacionamento e conteúdo.

Basicamente toda profissão pode se beneficiar de um bom networking, manter contatos com antigos amigos sempre pode render um bom parceiro para beber e relembrar o passado ou até para uma indicação em uma empresa que esteja precisando de sua especialidade. Algumas redes sociais onde o relacionamento é o principal benefício são:

Linkedin - Principal rede de relacionamentos profissionais, costumo aceitar todo mundo que tenha um perfil minimamente interessante, eu sei que a recomendação do próprio site é aceitar apenas pessoas conhecidas, porém já recebi muitos orçamentos de jobs, convites para eventos e outras atividade profissionais aceitando desconhecidos, e isso meio que se tornou uma prática velada do site, não saio adicionando pessoas que não conheço, espero que elas me adicionem, só tomo a iniciativa quando já conheço a pessoa. Porém não faço recomendações para desconhecidos ou amigos sem relação profissional, apenas quando já efetivamente trabalhamos juntos.

Facebook - Principal rede de relacionamentos pessoais, devido a um dispositivo de segurança do Facebook que pode te aplicar um teste, quando você acessa sua conta de outro país ou em uma localidade muito distante de onde você mora, eu adiciono apenas pessoas conhecidas. O teste do Facebook consiste em indicar quem são as pessoas em alguns avatares aleatórios que ele seleciona, então se você adiciona desconhecidos corre o risco de ter sua conta bloqueada, e você que não coloca uma foto real no Facebook pode prejudicar indiretamente um amigo que seja submetido a esse teste.

Orkut - De acordo com as metodologias de pesquisa em que eu confio mais o Orkut ainda é a rede social mais acessada do país, porém não acredito que ele vá sobreviver muito tempo, principalmente com os games para Facebook bombando e as promoções de empresas no Facebook pipocando, o fator diversão vai levar muita gente e os que sobrarem vão acabar migrando porque os amigos foram embora. Se você já está lá continue, essa migração não vai ocorrer da noite para o dia, mas não faz muito sentido entrar no Orkut agora.

Google+ - Um novo projeto do Google buscando uma presença mais marcante (o Orkut só e grande no Brasil, no resto do mundo a liderança do Facebook já está consolidada), promete muitas novidades e já tem um dos melhores chats de vídeo entre as redes sociais, permite organizar seus amigos de forma que as informações sejam compartilhadas apenas com alguns círculos de amigos. 

Considerando a energia que o Google tem investido na ferramenta recentemente acho que vale a pena investir um pouco do seu tempo por aí.

Foursquare - Além de saber onde seus amigos estão você pode compartilhar dicas sobre os locais que frequenta e ter sempre uma boa recomendação de restaurante, bares ou serviços gerais.

Last.fm - Diga-me o que ouças que eu te direi quem és, ok, eu não acredito muito nisso, mas é sempre uma conversa divertida discutir preferências musicais com quem tem um gosto parecido com o seu e o Last.fm permite fazer essa comparação entre seus amigos e de quebra te indica novas bandas e cantores parecidos com os que você ouve.

Seu conteúdo na rede pode funcionar como portfólio ou como ferramenta de reputação, através do conteúdo que você produz ou compartilha é possível conhecer melhor você e criar uma imagem profissional de você. Se ela for séria e bem qualificada tecnicamente pode te render empregos, se for divertida pode lhe render audiência que você pode converter em publicidade. As redes onde mais compartilho conteúdo são:

Twitter - Aqui eu divulgo notícias sobre minha área de atuação e recentemente tenho compartilhado alguns pensamentos e reflexões. Adicione conhecidos e pessoas que você admira, interaja com eles sempre que possível mas não fale demais, apesar do twitter ser uma ferramenta de conversação as demais pessoas te seguindo podem não ter paciência para acompanhar debates acalorados na sua timeline.

Blog e Tumblr - Tenho deixado meu blog um pouco abandonado, mas é onde publico conteúdo mais longo e mais perene, um artigo bem escrito pode receber visitas por anos, vale a pena investir suas melhores idéias aqui. O Tumblr permite uma postagem rápida e acaba te estimulando a compartilhar uma frase, uma foto, um vídeo de forma mais ágil, mas não se engane, o Tumblr aceita textos longos também, e fazendo uma pequena gambiarra com o Disqus dá para aceitar comentários também.

Flickr e Instagram - Se a fotografia é sua paixão essas redes são obrigatórias, se você não sabe onde deixar suas fotos eu recomendo essas duas redes (o Instragram também tem opção de replicar uma foto em diversas outras redes inclusive) outros apaixonados por fotografia frequentam esses espaços e podem te dar dicas, idéias e feedback.

Formspring - A moda do caderninho de perguntas passou, a do Formspring teve uma queda, mas ainda é uma ótima ferramenta para coletar perguntas e receber respostas. Boa chance de mostrar que você conhece muito de um determinado assunto.

Youtube - Se você quer ser um pequeno astro de tv é a sua chance, você pode ficar famoso se tiver uma presença marcante, ou arrancar boas risadas dos amigos. No mínimo serve para você organizar seus vídeos preferidos e compartilhar pequenas lembranças com o mundo.

Slideshare - Se você é um palestrante e professor como eu é outra rede fundamental, se você faz apresentações para a sua empresa e não tiver dados confidenciais deixe aqui também. Uma apresentação bem estruturada pode gerar tanta visibilidade quanto um post bem escrito.

Google Reader - Apesar de muita gente ter matado o pobre coitado ainda é onde eu encontro as notícias mais bacanas. Leio blogs essenciais sobre o mercado que trabalho e acompanho as notícias compartilhadas por amigos, além disso baseado nas notícias que você lê e compartilhar o Google Reader acaba lhe indicando outras notícias interessantes de blogs que provavelmente eu jamais leria se tivesse que chegar lá sozinho.

Essas são as principais redes que uso com frequência, o Twitter, o Facebook e o Linkedin eu atualizo via Hootsuite, as demais atualizo quando tenho algum conteúdo específico (textos, fotos, vídeos, apresentações), ou ainda quando recebo algum comunicado no e-mail de alguém me fazendo um comentário ou pergunta. Aliás o e-mail é um dos grandes aliados na gestão de redes sociais, deixe desligado todas as notificações de novos amigos e ligue as notificações de mensagens e comentários, assim você consegue acompanhar tudo apenas no seu e-mail.

Sobre o conteúdo a ser compartilhado eu tenho apenas uma dica: nunca diga nada que você não falaria em cima de um palco com uma palestra com todas as pessoas que você conhece atualmente e com as que você gostaria de conhecer, pois a informação nas redes sociais tem o poder de viajar por onde você nem imagina.

Você não precisa estar em todas as redes, mas em todas as redes que você estiver é preciso ter conteúdo atualizado e relevante.

28 de jun. de 2011

Google anuncia sua nova rede social para concorrer com o Facebook

Google+ traz grupos de amigos em círculos para compartilhar conteúdo.

Função Hangsouts permite abrir salas de bate-papo por meio de vídeo.

O Google anunciou nesta terça-feira (28) sua nova rede social, chamada de Google+. O objetivo é transformar os serviços da empresa em uma grande rede, além de ser uma resposta ao Facebook. A rede ainda está em fase de testes e não há data de lançamento prevista.

A companhia afirma que o objetivo da rede, projeto desenvolvido por mais de um ano por Vic Gundotra, vice-presidente da área social do Google, é permitir que os usuários utilizem suas conexões entre as pessoas na web de modo mais parecido com a vida real. Visualmente, a rede social é dividida em círculos de amizades, permitindo que o usuário arraste seus contatos para o grupo e que compartilhe conteúdos específicos com aquele grupo. Um exemplo é ter um círculo da família e poder compartilhar fotos apenas com eles, e, com amigos de trabalho, poder trocar projetos.
Grupos de amigos são divididos em grupos (Foto: Divulgação) 
Grupos de amigos são divididos em grupos

A função Sparks, segundo o Google, faz com que o sistema procure por vídeos e artigos que o usuários possa gostar de ler no tempo livre. Funciona como pequenos recortes de conteúdo para serem assitidos, lidos e compartilhados. O usuário define interesses gerais em uma barra similar à busca do Google e, após assistir ao vídeo, por exemplo, ele pode compartilhar para os amigos, selecionando o grupo desejado.

Na função Hangouts, o objetivo é poder conversar com amigos por meio de vídeo, proporcionando encontros inesperados, segundo o Google. Para usar o recurso, basta o usuário abrir uma sala e avisar o grupo de que está on-line.

A rede social Google+ ainda apresenta outras funções como a Instant Upload, que faz o upload das fotos de um celular diretamente para o site, sem a necessidade de intervenção do usuário, e a Huddle, que transforma as mensagens de texto por meio do celular entre os amigos de um determinado grupo.

G1

19 de mai. de 2011

Botões 'Curtir' e 'Tuitar' podem rastrear o usuário, diz jornal

URL do artigo lido é enviada para as redes sociais mesmo sem o clique.


Facebook e Twitter afirmam que não armazenam as informações.

Botões como o “Curtir”, do Facebook, ou o “Tuitar”, do Twitter, permitem que os sites de redes sociais saibam quais páginas o usuário está lendo, mesmo sem que a pessoa tenha clicado no botão. Uma pesquisa encomendada pelo jornal Wall Street Journal descobriu que os widgets – como são chamados estes botões – tem como consequência de sua utilização o envio do endereço aos sites de rede social.

Na prática, todo o histórico de navegação do usuário por páginas que contenham esses botões poderia ser rastreado.


Como muitos usuários permanecem logados no site mesmo quando não estão utilizando a rede social, os acessos poderiam ser ligados diretamente ao perfil. Caso a opção “lembrar de mim” ou semelhante tenha sido ativada, desligar o PC ou fechar o navegador não é suficiente para interromper o rastreamento.

Consultados pelo jornal, o Facebook e o Google afirmaram que armazenam os dados de forma anônima, retirando as informações que poderiam identificar o internauta. O Twitter disse que apaga as informações “rapidamente”.

Os responsáveis pelos serviços ainda explicaram que a obtenção da URL é necessária para o recurso quando, por exemplo, uma página quer mostrar quais os amigos do leitor que já curtiram aquele texto. “O recurso não tem a finalidade de rastrear o usuário e não rastreamos o usuário”, informou Bret Taylor, diretor de tecnologia do Facebook.

De acordo com o jornal, botões do Facebook estão em um terço dos mil sites mais acessados do mundo. Já o botão do Twitter aparece em um quarto dos sites e widgets do Google Buzz estão em 20% das páginas entre esses mil sites.

G1

11 de mai. de 2011

Redes sociais são armas para combater a inflação, diz Dieese

Segundo economista do instituto, ferramentas como Twitter e Facebook devem ser usadas pela população para indicar melhores preços e denunciar abusos.

A inflação, que já foi um grande problema no Brasil até a década de 1990, volta a preocupar o governo e a população. Segundo os últimos levantamentos, ela já superou o teto da meta oficial (6,5%). Para ajudar a combatê-la, a população conta, desta vez, com uma nova arma, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese): as redes sociais.

Segundo a economista Cornélia Nogueira, do Dieese (em entrevista à Agência Brasil), a população deve utilizar ferramentas como Twitter e Facebook para divulgar os locais onde podem ser encontrados os melhores preços de bens e serviços, além de denunciar abusos, ajudando a denunciar quem colabora com a volta da inflação.

Cornélia é da ala que discorda da avaliação do governo, de que “o pior já passou” e que a tendência agora é de queda nos preços. “No ano passado, nesta época, a inflação estava muito baixa. Neste ano, não vai ser fácil chegar aos patamares de maio e junho passados”, afirma.

Para ela, a população deve se proteger e pechinchar, o máximo que puder, na hora de contratar qualquer tipo de serviço. E compartilhar as informações de bons negócios.  “As pessoas podem usar as redes sociais na  Internet para denunciar abusos de preço e sugerir marcas e produtos alternativos com preços menores”, ressalta.

IDG

31 de mar. de 2011

Google desafia Facebook e entra de vez na busca social

Ainda em fase experimental, o recurso tem tudo para ser um grande passo da gigante das buscas no mundo das redes sociais.

O Google acaba de anunciar em seu site  Labs, área de experimentos da empresa, o recurso +1. Cada vez que um resultado de busca agradar ao internauta, ele poderá marcar o link da SERP (página de resultados de busca) clicando no símbolo exibido ao lado da URL sugerida.

Com base na lista de contatos de Gmail do usuário, tal marcação poderá influenciar a exibição desse resultado nas buscas realizadas por pessoas que façam parta da relação de contatos do internauta. Segundo a Google, as recomendações +1 também vão aparecer nos anúncios pagos mostrados ao lado dos resultados de buscas. Em testes internos, o Google descobriu que incluir as recomendações aumenta o número de pessoas que clicam em anúncios, disseram executivos da empresa à Reuters.

Para habilitar essa função, as buscas devem ser realizadas usando o Google.com e o usuário tem de estar "logado "em sua conta Google. Para maioria dos usuários, o profile do Google está diretamente relacionado à conta do Gmail. Mas é possível ter um Profile Google com outro e-mail.

Uma vez logado na conta Google, visite o site  Google Labs e clique em “Join This Experiment”.

Pronto, agora, cada que que for realizar uma busca no Google.com, essa opção estará habilitada.

A medida tem um ar de “tapa de luva” no Facebook, pois com o uso do Gmail mais difundido que a  rede da rival, a Google consegue entrar no Facebook sem sua autorização.

Chamada de busca social, esse tipo de avaliação de links por parte de usuários não é nada novo. Outros mecanismos de busca já usam esse recurso, como o Blekko.

Em futuro próximo, segundo a Google, o usuário será capaz de ver a sua própria página "+1" em uma nova aba no seu perfil do Google. E poderá compartilhar essa página com seus contatos. Nas próximas semanas, o botão +1 deverá aparecer em outros produtos da Google e sites em toda a web.

Mais informações sobre o funcionamento da busca social do Google estão disponíveis em www.google.com/+1/button.
  
IDG Now!

17 de fev. de 2011

Perfil falso, o pesadelo da rede social


Os perfis falsos são, efetivamente, um dos principais pontos negativos relacionados à participação em redes sociais e podem causar grandes problemas às vítimas, especialmente quando o objetivo principal do infrator é gerar danos, não importando quem é o alvo do golpe virtual. 
Para piorar ainda mais esse cenário, empresas como Orkut, Facebook, Formspring, Twitter, entre outras, demoram muito, após a reclamação da vítima, para retirar o perfil falso do ar – isso quando decidem não removê-lo, obrigando o internauta a investir uma soma considerável em processos contra a empresa.
Acompanho, atualmente, 152 casos de pessoas que acessam diariamente a internet, seja por conta dos compromissos e obrigações profissionais ou para lazer. Todas essas pessoas já se depararam, ao menos uma vez, com seus próprios perfis falsos na web, que divulgam inverdades sobre suas vidas, com informações difamatórias e injuriosas.

Em uma comparação simples: imagine que você está andando na principal avenida de sua cidade e encontre alguém usando uma máscara com o seu rosto e um crachá com o seu nome. A pessoa está em cima de um palco enorme patrocinado por uma grande empresa e tem um megafone nas mãos. Utiliza-o para falar inverdades degradantes sobre você. 
Tudo isso com transmissão ao vivo para o mundo todo. As sensações ou reações diante de um cenário como esse são imediatas. A vítima começa a querer entender o que está acontecendo, sente-se desesperada e fica desorientada.

Ao tentar encontrar alguém da gigantesca empresa que criou aquele palco, com o objetivo de avisar que a pessoa que está usando a máscara com o seu rosto é um impostor, não consegue encontrar um interlocutor com autoridade para gir em nome da empresa. O único meio para contato vem por meio de um aviso padrão, que diz: “Aperte este botão” ou “Preencha este formulário e retornaremos”. Enquanto isto, o impostor continua no grande palco, com o mágico megafone, alcançando todos os continentes e dilacerando completamente a sua honra, a sua carreira, a sua vida. Ao mesmo tempo, as pessoas que lhe procuram para tratar de assuntos pessoais ou profissionais acabam escutando o que o impostor fala, entendem que ele é você e desistem das parcerias e propostas em negociação.

O que fazer diante de situação como essa? O primeiro passo é contratar um profissional especializado na área e, através de uma ação judicial, remover o impostor do palco, desmascarando-o definitivamente. No entanto, infelizmente, nesse momento a sua reputação já estará destruída e a reparação nunca será proporcional ao estrago feito – a legislação brasileira ainda não dá, à imagem do cidadão, a importância necessária diante dos avanços tecnológicos.

Poucos são os juízes preparados para entender que de um dia para outro alguém pode se tornar uma pessoa pública pelo simples fato de ter um vídeo postado no Youtube, com ou sem autorização, ou porque alguém o fez de forma indevida.

A imagem, nos dias de hoje, é valiosíssima, quase incomensurável, e a internet tornou-se um meio de perpetuação de personagens, sendo eles famosos ou não. 
Exemplo disso é a própria Geisy Arruda, que ganhou destaque nos principais veículos ao ter exposta, na web, as ameaças e agressões que sofreu na universidade por usar uma minivestido.

Nos EUA se entende bem o que estou expondo. Lá não se brinca com a imagem de um cidadão.

O conselho para aqueles que enfrentam o problema com um perfil falso, e possuem condição financeira para tal, é contratar um bom profissional da área, que poderá rastrear o criminoso virtual e tomará as medidas necessárias para a retirada da página difamatória do ar.

Caso não tenha recursos financeiros e opte por meios alternativos para exclusão da página. É importante saber que cada empresa tem sua própria metodologia, por isso é de grande importância que o internauta esteja munido do máximo possível de informações sobre a empresa, política de uso do site, política de privacidade e que faça buscas na internet sobre experiências de pessoas que passaram por situação semelhante e encontraram uma saída favorável.

Sempre existe também a possibilidade de recorrer ao juizado especial, caso todas as alternativas acima falhem.


Wanderson Castilho
Perito em crimes digitais, diretor da E-Net Security e autor do livro “Manual do Detetive Virtual”, pela Editora Matrix.

9 de fev. de 2011

Prepare-se para o recrutamento 2.0

Grandes empresas criam o ambiente de trabalho nas redes sociais e incorporam essas mídias na seleção de trainees.

Cada vez mais a internet faz parte do processo de escolha dos trainees e estagiários. Anúncio de vagas, envio de inscrições e currículos, testes e entrevistas online, tudo isso parece ter ficado no passado diante do recrutamento 2.0. Empresas com os processos de seleção mais concorridos do Brasil investem em ferramentas de redes sociais para escolher seus futuros profissionais. 

Entre elas se destacam a cervejaria Ambev, a Unilever e o Itaú Unibanco. Entre essas mais inovadoras está o Banco Santander, que até retirou o nome trainee do programa e passou a recrutar seus recém formados durante todo o ano. Para concorrer a uma vaga o candidato tem que participar da plataforma de relacionamento chamada Caminhos & Escolhas. Trata-se de uma rede social voltada para oferecer uma orientação profissional, com oficinas virtuais que simulam o ambiente de trabalho nas áreas do banco. Também é possível participar de chats e comunidades como a 'Qual é o seu TCC?'

Tem que participar – Quanto mais o estudante ou recém formado interagir, mais acumula pontos para ganhar um prêmio, que pode ser a visita a uma agência, ou tomar café da manhã com algum executivo do banco. A grande premiação no entanto é a chance de através desse contato conseguir sua contratação. “Verificamos se há vagas nos departamentos. Se gostamos de algum usuário, ele será convidado para fazer os testes finais e pode ser contratado”, diz .

Substituição de modelo – Segundo ela, a ideia do espaço online é substituir o programa de trainee tradicional, cujo recrutamento era feito pelo Santander até 2009, como a maioria das empresas faz. “Esse modelo era complicado para nós e para os candidatos, pois os jovens participavam de vários processos seletivos (em outras empresas) ao mesmo tempo, as datas podem coincidir, e tinham escolher, por exemplo, qual dinâmica deveriam comparecer”. Com esse projeto, as vagas passam a ser pontuais, sem um programa específico.

O Santander, o quarto banco mais lucrativo do país, contrata em média 30 trainees por ano, que serão selecionados com base nessa plataforma 2.0. A rede também tem cerca de 1,6 mil estagiários nas áreas administrativa e comercial, com a média de efetivação de 70%. Para repor essas vagas, conforme os estagiários são efetivados ou concluem seu período, o banco faz cerca de 150 contratações por mês.

Outras empresas – Um processo similar ao do Santander já foi adotado pela cervejaria Ambev, que concentra as informações e interações de ex-trainees com os candidatos em um hotsite específico para a seleção. Na Unilever, as redes sociais são utilizadas como tarefas a serem desenvolvidas pelos candidatos, como a criação de um blog onde o recém formado deve colocar, por exemplo, “sua visão de mundo”. O Itaú Unibanco, que contrata cerca de 100 trainees por ano, utilizou as ferramentas da internet para divulgar como é o trabalho em uma instituição financeira e incentivar a participação de estudantes de todas as carreiras nos processos de seleção. 

Artigos sobre os seguintes assuntos: carreira, comportamento, geração Y, sustentabilidade e mercado de trabalho.

Chats e histórico de chats realizados: Sidnei de Oliveira (expert em conflitos de gerações, geração Y e desenvolvimento de novos talentos e redes sociais), Sofia Esteves (presidente da Cia de Talentos) e Zoe Fitzgerald (consultora da área de educação do Santander).

Fórum, onde o usuário escreve sobre um tema e ele é discutido por funcionários do banco ou outros frequentadores.

Entrevistas em forma de perguntas e respostas com funcionários e ex-estagiários do banco.
Testes de comportamento.

Comunidades, reunindo temas de interesse dos candidatos como Carreiras internacionais, E depois da faculdade?, Escolhendo uma empresa para trabalhar, Futuro?!!!, Meu TCC, Meus planos e minha família, Minha primeira experiência de estágio e Ser empreendedor.

Microblog, igual ao Twitter mas reservado a membros dessa rede social.

Histórico, que traz as últimas ferramentas utilizadas pelo usuário.

Perfil do usuário, em que o candidato pode também enviar e manter seu currículo atualizado.

27 de jan. de 2011

Redes sociais Facebook e Twitter chegam à Xbox Live brasileira

Jogadores poderão atualizar informações por meio do Xbox 360.

Serviços estão disponíveis para assinantes Gold.

A rede on-line do console Xbox 360, a Xbox Live, recebeu nesta quarta-feira (26) a integração de duas redes sociais, o Twitter e o Facebook. Os serviços do console da Microsoft, que já estavam disponíveis nos Estados Unidos, podem ser acessados pelos assinantes da conta Gold da rede.

De adordo com a Microsoft, a rede Xbox LIVE tem mais de 30 milhões de membros em todo o mundo, cada um interagindo em média 40 horas por mês, que representam um total de cerca de um bilhão de horas logados por mês.

O Facebook oferece em sua integração com o Xbox 360 atualizações em tempo real de status e fotos do jogador e de seus amigos. Além de poder publicar o que quiser na rede social por meio do console, será possível usar a TV para visualizar o álbum de fotos. O Twitter no Xbox 360 permite visualizar e publicar mensagens no microblog.

Para acessar as redes sociais no Xbox 360, basta clicar nos ícones dos serviços que estão no menu do Xbox 360. Os dois aplicativos são gratuitos para os assinantes Gold.

A Microsoft divulgou as funções de cada rede social no Xbox 360:

Facebook• Conectar-se com os amigos usando o Facebook;
• Explorar feeds de notícias de amigos e familiares;
• Postar, ler e responder aos comentários sobre atualizações de status e fotos;
• Exibir fotos usando o Xbox 360 alto-scaler para ótimas fotos;
• Com o Friend Linker, encontrar amigos no Facebook, que também têm Gamertags e convidá-los para a lista de amigos da Live;
• Atualizar seu status com suas conquistas no jogo.

Twitter
• Ler tweets das pessoas que você segue, postar novas mensagens e responder as que já existem;
• Automaticamente entrar no Twitter, quando você entrar no Xbox Live;
• Linkar o seu Gamertag ao seu nome de usuário do Twitter;
• Conectar-se no Xbox Live com os amigos que você segue no Twitter, visualizar listas de usuários e Tweets favoritos.
É possível ver as fotos do Facebook no X360 por meio do novo serviço. 
É possível ver as fotos do Facebook no X360 por meio do novo serviço. (Foto: Divulgação)

G1

16 de nov. de 2010

'Apps' e APIs geram desafios para segurança de redes sociais

Recurso permite que programadores interajam com o site.

Ao mesmo tempo, permite abusos de segurança e privacidade.


Jogos como Colheita Feliz e FarmVille são apenas exemplos do universo de recursos adicionais para redes sociais – ou “apps”, como são mais reconhecidos. O que diferente um app do restante dos recursos da rede é que ele é normalmente desenvolvido por um terceiro, sem ligação com a rede social. Isso significa que a rede social e também o usuário devem confiar no aplicativo. 

Porém, confiança é às vezes a última coisa que eles merecem. 

Problemas
O Orkut teve um problema recente com um app que redirecionava usuários para páginas de login falsas. Quem adicionava o recurso ao perfil – buscando assistir TV no computador, segundo a promessa do app - não percebia o redirecionamento. Os visitantes, porém, eram imediatamente levados à página falsa. Quem forneceu suas credenciais de acesso correu o risco de ter sua conta completamente comprometida e usada, por exemplo, para a disseminação de vírus.


O comportamento indevido demorou a ser notado. Mesmo depois de o caso vir a público, o app ficou mais uma semana disponível aos usuários.

O caso levou o Google a prometer melhorar seu processo de revisão. Antes de serem incluídos na rede social, cada app é revisado. Por algum, porém, a revisão não identificou o problema.

Mas a revisão não elimina todas as formas de ataque. Existe o risco de um desenvolvedor ter seu servidor comprometido e imediatamente código malicioso aparecer em milhares de perfis na rede social. Até o momento, não se tem registro de que isso tenha acontecido, mas é um cenário bem possível considerando a tendência de ataques a sites legítimos.

Os apps ficam interligados com a rede social por meio da Application Programming Interface (API), ou “interface de programação de aplicativos”. Basicamente, é um canal de comunicação pelo qual o app e o site trocam informações na mesma língua. Alguns erros podem existir na própria API e serem de responsabilidade do site. Outros podem existir na maneira que os desenvolvedores usam essa API; usando como analogia a língua, é usar as palavras erradas ou entender errado o que o site está dizendo, gerando erros de comunicação.

O Twitter teve muitos problemas com isso. Um pesquisador chegou a divulgar pelo menos uma falha por dia durante um mês em aplicativos que se baseavam no Twitter. Para diminuir o impacto de erros desse tipo, o site criou novas maneiras de interação dos aplicativos para com o site. Agora não é mais necessário, por exemplo, fornecer sempre a senha.

O Facebook também teve problemas com apps recentemente. 

Alguns desenvolvedores estavam coletando dados sem autorização do site. O Facebook prometeu mudar sua API de modo a reduzir as informações sensíveis que passam desnecessariamente pelos apps e punir os programadores que violaram suas regras.

Redes sociais têm vantagem no combate aos ataques
No combate aos hackers, as redes sociais tem uma vantagem muito grande. Isso porque elas controlam tudo: a interação dos apps com o site, o perfil dos usuários e quaisquer outros comportamentos, como envio de mensagens, abertura e transferência de comunidades ou quaisquer ações realizadas. 


Uma rede social pode ser “inteligente” para perceber o que há de errado.

“Nós desenvolvemos sistemas complexos e automatizados que detectam e marcam contas do Facebook que podem estar comprometidas com base em atividade incomum, como o envio de muitas mensagens em um curto período de tempo, ou mensagens com links que sabemos que são maliciosos”, explica Simon Axten, gerente de privacidade e política pública do Facebook. Mensagens que o site detecta como sendo maliciosas são apagadas das caixas de todos os seus receptores, explica Axten, graças à vantagem que o Facebook tem por controlar os dois lados da comunicação.

Essa vantagem não existe, por exemplo, no e-mail, que trava uma luta sem fim contra o spam.

É verdade, portanto, que as redes sociais não têm motivo para serem tão anárquicas. Pelo contrário: os desenvolvedores têm o controle total sobre tudo o que acontece. É difícil achar justificativas que expliquem por que alguns ataques se repetem – como as comunidades no Orkut que roubam as credenciais de acesso.

Embora os apps deem algum controle sobre a rede social para um terceiro, o site ainda pode deter o canal de comunicação e integração dele com a rede. É perfeitamente possível criar mecanismos que detectem atividade maliciosa e meios seguros de colocarem esses apps na rede.

Ainda assim, é de se esperar novos ataques envolvendo apps. Portanto, fique atento para apps maliciosos, que normalmente vão ter promessas mirabolantes, e pesquise antes de incluir um recurso adicional no seu perfil.

G1

27 de out. de 2010

Imagens da comunidade do Orkut hostilizam gordinhas vítimas de “rodeio” universitário

Um grupo de estudantes universitários do campus de Assis da Universidade Estadual Paulista (Unesp) criou uma nova – e controversa – modalidade de competição durante a edição deste ano do InterUnesp, em Araraquara, entre 10 e 13 de outubro. Segundo uma reportagem da Folha de S. Paulo revelou nesta quarta-feira (27), os jovens disputavam para ver quem conseguia permanecer mais tempo sobre estudantes obesas, as vítimas do que foi batizado de “rodeio de gordas”.

Segundo o relato de uma estudante ao jornal, os “peões” se aproximavam das meninas como se fossem paquerá-las e se aproveitavam do momento para agarrá-las. Ganhava quem conseguisse segurar a vítima por mais tempo, resistindo à reação da menina. As que lutavam mais contra a agressão eram chamadas de “gordas bandidas”, em referência ao touro Bandido, que ficou famoso ao se tornar personagem da novela América.

O “torneio”, que acontecia nas festas durantes os jogos, ganhou uma comunidade no site de relacionamentos Orkut. Ela teria sido criada por Roberto Negrini, aluno do curso de engenharia biotecnológica da Unesp. A página estabelecia as “regras” do “rodeio”, chegava a prever uma premiação para os “vencedores” e reunia comentários dos “competidores”. A advogada Fernanda Nigro passou ao Mulher 7×7 o conteúdo das páginas, que reproduzimos apagando os nomes e as fotos dos integrantes da comunidade. 

A comunidade do Orkut, que havia sido criada no dia 14 de outubro, foi retirada do ar. Antes disso, contudo, alunos haviam copiado seu conteúdo, que chegou às mãos de Fernanda, que faz parte da ONG Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Sexualidades (Neps). 

Para a advogada, a cópia das páginas do Orkut deve servir como principal prova do envolvimento de alguns alunos na prática, que, fora do âmbito universitário, pode ser denunciada como injúria e dano moral.

No tópico intitulado “Falta de respeito…”, em vez de críticas à prática, como se poderia supor, há piadas dos integrantes: “Falta de respeito… é nunca ter muntado (sic) numa gorda bandida na vida!”; “Falta de respeito…é morder sua gordinha na hora da montaria! Atitude totalmente proibida pela ONG de proteção as (sic) Gordas, sujeito à multa”; “Falta de respeito…é dar uns beijo (sic) na gordinha bandida”.

Por causa da comunidade virtual, mesmo depois do término dos jogos, as notícias sobre a prática se espalharam e acabaram gerando um protesto de estudantes no campus. 

Eles compararam o “rodeio de gordas” ao caso de Geisy Arruda, hostilizada na Uniban, em São Paulo, por usar um vestido curto e pediram que a universidade tomasse medidas disciplinares em relação aos envolvidos. Diante da reação negativa, Roberto Negrini e outros estudantes procuraram a diretoria da Unesp de Assis e pediram desculpas em público na semana passada. Eles negaram ter agido com preconceito. À Folha, Negrini disse estar arrependido do que fez e se candidatou, como forma de retratação, a ajudar na organização de um evento que aborda, entre outros temas, a violência contra a mulher.

O conteúdo das páginas coloca em dúvida a afirmação de Roberto Negrini à Folha de S. Paulo de que a “brincadeira” – como o estudante se referiu ao “rodeio de gordas” – também envolvesse meninas magras. No tópico sobre as regras do “torneio”, um dos integrantes esclarece que o alvo são estudantes acima do peso: “Do corpo da gorda § parágrafo único – tem que ser grande, bem grande §”.

Outro tópico também menciona explicitamente a questão do peso: “Vale ressaltar que a premiação dada à gorda BANDIDA é um X-TUDO DUPLO… com excessao (sic) do bacon, devido ao cuidado que temos com nossas adoráveis sobrepesos! ah, e tem direito a Coca-Cola LIGHT também!”

Em nota oficial divulgada nesta quarta (27), a Unesp afirma que instaurou um processo disciplinar para que “sejam tomadas as medidas cabíveis em relação a fatos que teriam envolvido membros de seu corpo discente em jogos organizados por entidades estudantis”. 

A punição – advertência, suspensão ou expulsão – deve ser decidida até o fim da semana, mas a Universidade não se pronunciou sobre essas possibilidades. “A Unesp repudia práticas de desrespeito entre membros de sua comunidade, mas, a fim de assegurar o cumprimento da lei e das disposições do Estatuto da Universidade, inclusive no que se refere à preservação do direito de defesa dos envolvidos, a Administração não se pronuncia sobre procedimentos administrativos desse tipo durante o andamento de seus trabalhos.”

A direção da Unesp convocou uma reunião extraordinária da congregação nesta quinta-feira (28), às 14h, para discutir o caso.

Época

26 de out. de 2010

Extensão do navegador Firefox revela senhas do Twitter e do Facebook

Firesheep permite roubo de informações das contas de usuários.

Uma nova extensão para o navegador Firefox permite o roubo de informações de contas de usuários que estão conectados em sites não encriptados por meio de redes Wi-Fi (sem fio).

Desenvolvida pelo programador Eric Butler, a extensão Firesheep pega os cookies aceitos por sites como Facebook e Twitter e permite que hackers “sequestrem” as contas dos usuários desses sites.

A extensão recolhe informações do usuário e as mostra em uma janela do Firefox. Depois, o Firesheep permite que cada conta possa ser usada simplesmente ao se clicar nela.

Cookies de Amazon, Facebook, Flickr, Google, Windows Live, Twitter, Yahoo e WordPress, entre outros, são recolhidos automaticamente, mas os programadores também podem adicionar seus próprios plug-ins.

O Firesheep explora as mesmas falhas que os carros do serviço Street View do Google estavam coletando. Sites de segurança e redes não correm risco algum, segundo o programador. 

Butler diz ter criado a extensão “porque é muito comum que os sites protejam as senhas do usuário ao encriptar o login inicial, mas supreendentemente incomum que esses mesmos sites encriptem todo o resto”.

Em entrevista ao jornal inglês Telegraph, nesta segunda-feira (25), o programador disse que os sites precisam proteger as pessoas que dependem de seus serviços.

- Elas têm ignorado essa responsabilidade há muito tempo, por isso é hora de os usuários pedirem uma web mais segura. Espero que o Firesheep ajude-os a vencer [essa luta].

R7

Rede social pornô é processada pelo Facebook

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

25 de out. de 2010

Facebook pretende combater vazamentos de dados com uso de criptografia

Depois de voltar a ser cobrado pelo Congresso norte-americano sobre vazamentos de dados dos usuários da rede social para empresas de publicidade, o Facebook garantiu que usará criptografia para lidar com esse tipo de proteção de privacidade.

O Facebook pretende resolver o problema mais recente de vazamento de dados dos usuários a partir de aplicativos de terceiros, como o FarmVille e FrontierVille, encriptando as informações sobre os perfis que estão sendo transmitidas para esses aplicativos.

“Nos últimos dias, fomos investigar uma solução técnica para a questão da partilha das IDs de usuários (UIDs) do Facebook”, disse Mike Vernal, um engenheiro da rede social, em um post inserido no blog oficial para desenvolvedores

“Para resolver esse compartilhamento inadvertido de UIDs, pretendemos começar a criptografar os parâmetros que nós passamos para os aplicativos baseados em iframe.”

Questão que não quer calar: o movimento é suficiente para livrar a cara da rede social de uma investigação mais profunda por parte das autoridades norte-americanas?

“O melhor seria que eles parassem de transmitir esse tipo de dado. Mas acredito que isso eles não vão fazer. Continuarão a responder às reclamações específicas e aos questionamentos como o do Congresso com soluções também específicas, uma vez que a empresa foi construída para vender as informações dos usuários”, afirma Ezra Gottheil, analista da Technology Business Research. “A maioria dos usuários não quer se aprofundar nesse tipo de discussão. Ouve o gripo de ‘problema’ e presta alguma atenção. Ouve ‘criptografia resolve’ e volta a fazer o que estavam fazendo”, completa.

Não sei quanto a vocês, mas o que mais incomoda é o fato de a segurança deixar de estar realmente no DNA das redes sociais. Porque é que só depois de uma situação embaraçosa eles decidem optar por algo tão básico como criptografar as IDs dos usuários?

O comportamento é igual ao do Google, no caso do Street View. Porque só agora, depois de ser acusado de capturar dados privados (como senhas e e-mails) de usuários, sem permissão, a equipe do serviço do Google decidiu procurar representantes dos governos de países onde o Street View já está disponível para entender como funciona a política de privacidade de cada um, conforme anunciou Alan Eustace, seu vice-presidente de pesquisa e engenharia?

Até que ponto as redes sociais e os mecanismos de busca podem lucrar com o seu tesouro — o fabuloso volume de informações que detém sobre as atividades das pessoas? Será que o Google deve aproveitar mais o que sabe sobre os usuários do Gmail? Será que deve criar uma vasta “plataforma de operações” para comprar e vender dados obtidos pela internet? Será que deve deixar as pessoas pagar para não vejam propaganda nenhuma?

IDG

23 de out. de 2010

Facebook solta app que invade Orkut

O Facebook anunciou que vai disponibilizar novamente o aplicativo que permite importar contatos do concorrente Orkut.

O programa já foi usado antes, porém foi desabilitado devido a protestos do Google.

Segundo a assessoria de imprensa do Facebook, o aplicativo deve entrar no ar nas próximas horas. Segundo o Facebook, o aplicativo também vai fazer a sincronia entre as duas redes sociais, permitindo compartilhar fotos, vídeos e outras informações publicadas no Facebook no Orkut.

Pesquisa divulgada pela consultoria comScore há duas semanas mostrou que enquanto o Orkut teve aproximadamente 29,4 milhões de acessos únicos no Brasil em agosto, o Facebook registrou visitas 8,9 milhões de internautas brasileiros.

O mesmo relatório aponta, por outro lado, que o Facebook cresceu 479% em relação ao ano passado, ao passo que o Orkut teve elevação de 30% na audiência.

A opção para ativar o aplicativo deverá aparecer no alto da página do Facebook.

Info

22 de out. de 2010

Pessoas entre 29 e 49 anos são as maiores usuárias de redes sociais nas empresas

Segundo estudo, a chamada Geração X é a maior usuária de sites como Facebook e Twittter em ambientes corporativos.

Você acha que os trabalhadores mais jovens, idealistas e recém-saídos da faculdade são os verdadeiros usuários de redes sociais em ambientes corporativos? Bem, pense novamente.

De acordo com um estudo da consultoria Forrester Consulting, a Geração X - pessoas entre 29 e 49 anos - são as principais responsáveis pela implantação e pelo uso de sites como Facebook e Twittter dentro das empresas.

Além disso, o relatório, que foi patrocinado pela Citrix Systems, também observou que logo depois da geração X, os Baby Boomers, com mais de 55 anos, foram os mais propensos a usar ferramentas sociais no local de trabalho do que a geração Y - que varia de 15 a 28 anos.

"Sabemos por nossa própria experiência que a força de trabalho está descentralizada e móvel de uma maneira como nunca se viu, e que as pessoas estão utilizando cada vez mais a tecnologia para ajudá-los a colaborar a distância com colegas e clientes", disse Bernardo de Albergaria, vice-presidente da Citrix, em um comunicado.

Para o relatório, a companhia entrevistou 797 profissionais de informação e mostrou que 40% dos trabalhadores da geração Y utilizam mídias sociais para negócios diariamente. 

Já entre os trabalhadores com 55 anos ou mais, esse índice é de 50%, um crescimento de 79% em relação ao ano passado.

A pesquisa também observou o crescimento de ferramentas de colaboração. A utilização de videoconferência, por exemplo, foi de 56%, enquanto o uso de sites de compartilhamento de documentos foi de 55% e conferência na Web de 52%.

Já em 2009, um estudo da empresa iStrategyLabs mostrou que o número de usuários do Facebook com idade superior a 55 anos estava crescendo, enquanto os usuários mais jovens, principalmente, em idade escolar ou universitária estavam em declínio. 

Especificamente, ele descobriu que a quantidade de participantes com mais de 55 anos cresceu 513,7% em um período de apenas seis meses.

IDG News Service

16 de out. de 2010

Nova geração de pragas cibernéticas rouba informações e "atitudes" de usuários de redes sociais

Um estudo da Universidade Ben-Gurion, em Israel, revelou que uma nova geração de pragas virtuais - programas escritos para fins maliciosos, como o roubo de identidade - poderá roubar dados de padrões de comportamento humano a partir de relacionamentos em redes sociais, o que representa um perigo maior que os atuais ataques detectáveis.

Na pesquisa, Yaniv Altschuler e Yuval Elovici falam sobre ameaças de vírus que extraem informações de relacionamentos no mundo real e de características dos indivíduos, que tiram da internet. 


Por meio de modelos matemáticos e baseados em dados reais de redes de celular, os pesquisadores demonstraram que os ataques de vírus tradicionais podem ser adaptados para rastrear o comportamento humano em redes sociais. 


De acordo com os pesquisadores, muitas redes sociais coletam importantes dados do usuário, como idade, ocupação e personalidade para criar uma “identidade rica”. Com acesso a essas informações sensíveis, é possível fazer ataques direcionados e mais perigosos. Eles explicam que existe um nível de confiança entre os usuários de redes sociais, que pode ser violado por essas ameaças, sem que eles sequer saibam. 


O estudo mostrou também que, em muitos casos, um ataque “invisível” (que rouba informações confidenciais a uma velocidade lenta e é difícil de detectar) pode permitir a coleta de muitas informações por seu operador. 


Já o novo tipo de ataque, cujo objetivo é aprender padrões de comunicação social, pode pegar carona nas mensagens dos usuários ou imitar seus padrões, não chamando atenção para si mesmo enquanto atinge seu alvo. 


Um dos grandes riscos do roubo de informações de redes sociais do mundo real é que esse tipo de informação é estático, em comparação a alvos tradicionais de ataques maliciosos. 


Por exemplo, senhas, nomes de usuário e números de cartões de crédito podem ser alterados. Um computador infectado pode ser limpado com um antivírus. E uma conta de e-mail, de um programa de mensagem instantânea ou de uma rede social podem ser facilmente substituídos, e os contatos, alertados da invasão. 


Mas é muito mais difícil alterar uma rede no mundo real, relações pessoais, amizades ou laços de família. 


A vítima do roubo de um padrão de comportamento não pode mudá-lo facilmente. Além disso, esse tipo de informação, uma vez liberado, é difícil de conter - assim que a informação foi extraída na forma digital. é muito difícil, senão impossível, de garantir que todas as cópias foram apagadas. 


Os pesquisadores explicam que muitas organizações perceberam que o valor da informação retirada da comunicação e de outros dados de comportamento podem ser usados para vários fins, como em campanhas de marketing, por exemplo. Eles contaram que nada leva a crer que os desenvolvedores de programas maliciosos já não tenham começado a usar esses métodos na nova geração de pragas, já que existe um mercado negro que revende esse tipo de informação.

R7

27 de set. de 2010

Falhas mostram despreparo de sites de redes sociais


Problemas são significativos, mas não afetam o PC do usuário.

A semana começou a terminou do mesmo jeito: com ataques em alguma rede social. Na terça (21), Twitter. Na sexta (24) e sábado (25), Orkut. No domingo (26), Twitter e YouTube. 

De certa forma, a semana resume o mês, que no início teve um ataque às comunidades do Orkut, e em seguida dois dias seguidos de falhas no Twitter que permitiram a criação de vírus. O que esse cenário mostra é o despreparo das empresas que criam portais de internet para lidar com segurança. Entenda as falhas e por que elas são significativas na coluna Segurança para o PC de hoje.

XSS – o Cross-site Scripting e o “vírus de perfil”

Chamar os códigos que se espalharam pelas redes sociais de “vírus”, ou mesmo o termo mais técnico “worm”, é um certo abuso do termo. Vírus infectam o computador. Essas pragas são no máximo “vírus de perfis”, porque atuam somente no campo da rede social.

Isso acontece porque um site não tem permissão para colocar arquivos maliciosos no computador do internauta. Isso só é possível por meio de um download ou por meio da exploração de uma falha de segurança no navegador.

Para se espalhar de um perfil a outro, no entanto, basta uma falha no próprio site. A falha mais comum desse tipo é a chamada de Cross-site Scripting (XSS). É um tipo de brecha que permite ao atacante incluir um código no site.

Por exemplo, um tweet deve conter apenas texto e links. Não é possível – sem o uso de vulnerabilidades – que a simples visualização de um tweet faça com que você abra um site ou poste algo no serviço de microblog.

Proteções dos navegadores impedem que sites diferentes enviem comandos para outros. Por exemplo, o G1 não pode enviar comandos ao Orkut, mesmo que o Orkut esteja aberto no seu navegador.

Quando há uma falha de XSS, ela é interessante porque permite ao invasor incluir código no contexto daquele site. No caso do Twitter, uma falha de XSS permite que códigos sejam inseridos para realizar tarefas dentro do serviço de microblog – como, por exemplo, o envio de outros tweets.

Falhas de Cross-site Scripting são fáceis de evitar. Elas existem porque o desenvolvedor do site não fez alguma verificação no conteúdo enviado pelo internauta.

Há dois tipos de Cross-site Scripting, e uma falha de cada tipo atingiu o Twitter. No tipo persistente, a falha está em alguma página que fica armazenada no banco de dados. É o caso de um tweet ou recado do Orkut que, por si mesmo, já traz o vírus; normalmente, nesses casos, basta visitar uma página do site para ser “infectado”.

No XSS refletido, o outro tipo, o problema existe em uma página que não armazena os dados. Foi o caso da primeira falha no Twitter, em que era necessário clicar em um link para que a página aberta fizesse a postagem.
O Orkut foi alvo de um XSS permanente no sábado (25), que se espalhava por meio de recados. Bastava visualizar o recado.

O que é relevante nas brechas de XSS é que elas são consideradas de baixo risco por muitos. Esses problemas precisam servir como alertas: uma falha de XSS aliada a uma falha em um navegador web pode gerar pragas digitais perigosas que se espalham rapidamente. Isso até hoje não aconteceu, mas a crescente incidência desses problemas é preocupante.

A última falha explorada no Twitter, no domingo (26), era do tipo Cross-site Request Forgery. É um erro amador no qual o site não verifica a autenticidade de uma solicitação. Erros amadores também atingiram o Orkut e o YouTube, na questão das comunidades e dos títulos dos vídeos, respectivamente. Os sites simplesmente não verificam se as comunidades ou vídeos alterados pertenciam às pessoas que os estavam alterando.

São falhas que colocam em dúvida a existência de procedimentos que buscam revisar código em busca de problemas de segurança. Isso é, aparentemente, reflexo da preocupação dos sites em adicionar cada vez mais recursos, em detrimento da qualidade deles. Mas esse modelo parece estar mostrando sua fragilidade com os ataques.

Lentidão e precariedade nas respostas

Cerca de 600 mil perfis podem ter sido atingidos pela falha no Orkut que se alastrou no sábado. A resposta do Google foi apenas: "Tomamos medidas rápidas para corrigir uma vulnerabilidade do tipo cross-site scripting (XSS) no 'orkut.com' que foi descoberta algumas horas atrás. Nossa análise do código de script não revelou qualquer atividade maliciosa. O problema agora já está resolvido, mas continuamos estudando a vulnerabilidade para ajudar a evitar problemas semelhantes no futuro.” A assessoria de imprensa da empresa não informou a hora exata em que o problema foi identificado ou corrigido.

No início do mês, a falha no Twitter estava em uma página de baixa relevância, no site para desenvolvedores. A equipe do site tentou corrigir a falha diversas vezes, mas uma nova maneira de explorar o problema era descoberta. O Twitter tinha como opção derrubar por completo a página vulnerável, o que só foi feito muitas horas após o ataque iniciar.

Nenhuma das falhas teve uma resposta exemplar por parte dos desenvolvedores. Os comunicados à imprensa foram limitados, pouco transparentes, e as informações aos usuários também foram limitadas.

Os portais pecam por não ter um canal comunicando usuários a respeito das falhas em andamento ou das que foram corrigidas e o que fazer para se proteger ou remediar o problema. O Twitter tem feito isso por meio do perfil @safety. No caso do Orkut, nem o blog oficial do Orkut, nem as páginas internas do site, nem o blog oficial de segurança do Google possuem qualquer informação sobre os ataques.

G1

29 de ago. de 2010

Criadores anunciam lançamento de 'antiFacebook'


Site Diaspora, que promete privacidade, terá seu código aberto no dia 15 de setembro.

Os responsáveis por um site de relacionamentos que pretende ser a antítese do Facebook anunciaram seu lançamento para o dia 15 de setembro.

O projeto Diaspora se descreve como uma rede social "atenta à privacidade e pessoalmente controlada".

O projeto de fonte aberta ganhou repercussão no início do ano, quando o Facebook foi obrigado a simplificar suas definições de privacidade, criticadas por serem complexas e confusas demais.

Desde então, o projeto Diaspora, desenvolvido por estudantes americanos, conseguiu arrecadar mais de US$ 200 mil em doações.

"Já temos o Diaspora funcionando do jeito que nós gostamos, e ele terá sua fonte aberta no dia 15 de setembro", anunciou a equipe em seu blog.

O grupo disse ter passado os últimos meses "construindo compartilhamentos contextuais e claros".

"Isso significa uma forma intuitiva para os usuários decidirem quais conteúdos vão para seus colegas de trabalho e quais vão para seus colegas de bar. Sabemos que isso é um problema difícil e o tomamos com seriedade", disseram.

Arrecadação
O projeto foi iniciado por três cientistas de informática e um matemático de Nova York.


Sua ideia de construir a nova rede ganhou força após a onda de críticas contra a falta de privacidade do conteúdo no Facebook, a maior rede de relacionamentos do mundo.

"Queremos colocar os usuários de volta no controle do que eles compartilham", afirmou na época à BBC um dos fundadores, Max Salzberg.

A equipe abriu um site para arrecadar US$ 10 mil que eles consideravam necessários para financiar a construção da rede.

Mas no final, eles acabaram arrecadando US$ 200.642 em doações de 6,5 mil pessoas.

Entre os doadores estaria o próprio fundador do Facebook, Mark Zuckerberg.

Código aberto
O lançamento inicial no dia 15 de setembro será para a fonte aberta do Diaspora, o que significa que os criadores do site tornarão público seu código para que qualquer usuário o veja e modifique.


Os programas de código aberto têm o objetivo de permitir que os usuários modifiquem os programas para oferecerem inovações.

Mas muitos acreditam que será muito difícil a tarefa de competir com o Facebook, que já tem 500 milhões de usuários e um valor estimado em US$ 33 bilhões.

BBC