Existem dezenas de serviços on-line que oferecem armazenamento de arquivos na chamada “nuvem” da internet.
Contar com esse tipo de serviço tem se mostrando uma estratégia eficiente para os usuários que possuem um computador, tablet ou smartphone. Isso porque armazenando os arquivos na nuvem, eles ficam disponíveis a qualquer momento quando conectados à internet.
Além de confiáveis, as ferramentas acabam se tornando alternativas mais eficientes de armazenamento do que discos externos e pen drives. Dependendo do serviço assinado, é possível contar com o streaming de arquivos multimídias, aplicativos para acessar os arquivos em dispositivos móveis, limite de tamanho individual de arquivos e taxa de velocidade de upload.
Para demonstrar as principais diferenças entre os serviços de armazenamento em nuvem, a coluna Tira-dúvidas preparou um guia com os serviços mais populares, para que o leitor possa escolher qual serviço atende melhor sua necessidade.
SugarSync
O SugarSync é um serviço de armazenamento de arquivos em nuvem que oferece gratuitamente um disco virtual de 5 GB de capacidade. Nesse disco, é possível armazenar cópias de segurança, imagens, vídeos, músicas em MP3, além de poder acessá-lo simultaneamente por múltiplos dispositivos.
O serviço oferece aplicativos para o gerenciamento dos arquivos nos sistemas operacionais Windows XP/Vista/7, Mac OS X, e para os dispositivos móveis iPhone, iPad, BlackBerry, Android, Windows Mobile e Symbian.
Além da interface web compatível com os principais navegadores de internet, também é possível contratar planos com maior capacidade de armazenamento. O SugarSync oferece recursos que permitem ao usuário fazer streaming dos arquivos de músicas, além de sincronizar e-mails do Outlook. Para usar o serviço basta criar uma conta no site do SugarSync.
Dropbox
O Dropbox é outro serviço de compartilhamento muito popular, com recursos semelhantes ao SugarSync. É possível armazenar e compartilhar na nuvem todo o tipo de arquivo. Os usuários que optarem pela conta gratuita terão acesso a um disco virtual de 2GB de espaço. A capacidade de armazenamento pode ser ampliada gratuitamente quando o usuário envia convites aos seus contatos, para que eles também se inscrevam no Dropbox.
Para cada convite aceito, são liberados 250 MB de bônus, com um limite de até 8 GB. E se mesmo assim o espaço não for suficiente, é possível contratar mais memória pagando uma anuidade. Se comparado ao SugarSync, o Dropbox fica devendo em recursos como o de streaming de multimídia, automação de backups e edição de arquivos no próprio navegador. Porém, possui aplicativo para Linux. Já o SugarSync oferece apenas a opção para os sistemas operacionais Windows e Mac OS X.
Nos dispositivos móveis, estão disponíveis aplicativos para iPhone, iPad, Android e BlackBerry. Para contar com um disco virtual do Dropbox, basta criar uma conta no site do serviço.
Amazon Cloud Drive
A Amazon oferece um serviço de armazenamento na nuvem com capacidade de até 5 GB gratuitamente. Nesse serviço, além de armazenar os arquivos pessoais, os usuários podem guardar e organizar todas as músicas adquiridas na loja da Amazon.
A interface de acesso aos arquivos fica no próprio navegador de internet. Os usuários de iOS e Android contam com um aplicativo chamado Amazon Cloud Player, que permite acessar o conteúdo musical e criar listas de músicas. Caso o usuário precise de mais espaço, basta optar por uma assinatura anual de até 1TB de capacidade de armazenamento. Para acessar o serviço é preciso criar um conta no site da Amazon.
iCloud
O iCloud é o serviço de armazenamento na nuvem disponível para usuários de produtos da Apple. Nele, são armazenadas fotos, aplicativos da App Store, livros e outros.
Ele possui total integração com iPhone, iPad, iPod touch, Mac e PC. São 5 GB disponíveis gratuitamente para o armazenamento de conteúdo. No serviço também ficam guardados os e-mails, contatos e compromissos do calendário.
Desde que habilitado, o usuário não precisa se preocupar com a sincronização dos dados, pois todo o processo é executado automaticamente nos dispositivos que tiverem acesso ao serviço. Se faltar espaço, também é possível assinar um plano de ampliação da capacidade de armazenamento.
O serviço oferece integração com programas de edição de arquivos, como Pages, KeyNote e Numbers. Outro recurso muito útil é o de streaming de imagens. Por meio desse recurso, todas as imagens capturadas são disponibilizadas automaticamente nos equipamentos que estiverem conectados ao iCloud.
Ubuntu One
O Ubuntu One é um serviço de armazenamento de arquivos na nuvem oferecido pela empresa criadora da distribuição Linux Ubuntu. Nesse serviço, os usuários contam gratuitamente com um disco virtual de 5 GB para armazenarem os arquivos.
A sincronização dos arquivos pode ser feita pelo recurso nativo do Ubuntu, mas usuários do sistema operacional Windows também podem sincronizar os seus arquivos por meio do aplicativo do Ubuntu One criado para a plataforma.
Os usuários do sistema Android também contam com um aplicativo para smartphones e tablets. Para os donos de iPhone e iPad foi desenvolvido um aplicativo destinado apenas para o serviço Ubuntu One Music, que é um serviço adicional. Além dos aplicativos mencionados acima, também é possível acessar os arquivos no próprio site do Ubuntu One.
Windows Live SkyDrive
A Microsoft também oferece um serviço de armazenamento na nuvem, o SkyDrive. Para ter acesso ao serviço é preciso ter uma conta ativa no Windows Live Messenger. Automaticamente, o usuário terá disponível 25 GB para armazenar arquivos. A interface do serviço fica no próprio site do SkyDrive. Também é possível editar arquivos do Office na ferramenta.
Além disso, os usuários podem instalar oWindows Live Mesh no Windows e oWindows Live Sync para Mac OS X para sincronizar e acessar os arquivos no SkyDrive. Para dispositivos móveis Android, existe um aplicativo gratuito chamado sorami-skydrive, mas vale salientar que o aplicativo ainda se encontra na fase de testes.
Existem outros serviços na internet que também oferecem funcionalidades semelhantes aos apresentados acima. Nesta coluna, foram mostradas as ferramentas mais conhecidas e que oferecem opções gratuitas.
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11 de dez. de 2011
1 de dez. de 2011
Dica: Guia de compras online: investigue, proteja-se e previna-se
No final do ano, o movimento do e-commerce aumenta, mas os problemas também. Veja dicas e saiba como comprar com segurança.
Dezembro é o mês mais movimentado para o comércio eletrônico brasileiro: responde por 15% do total de pedidos no ano. Além disso, segundo a empresa e-bit, que agrega estatísticas do setor, as vendas em 2011 devem crescer 25% em relação ao mesmo período de 2010.
Isso significa que os consumidores devem redobrar a atenção, pois os maiores imprevistos acontecem justamente nas semanas que cercam as festas de fim de ano. Para evitar problemas, o Procon de São Paulo elaborou uma cartilha para guiar os internautas em suas compras, e evitar que erros facilmente evitáveis sejam cometidos.
Veja a seguir as principais dicas da fundação, além de algumas que, embora não apareçam em seu manual, não deixam de ser importantes.
Investigue
Desconfie de sites que não exibem todas as informações que você procura, como prazo de entrega e características detalhadas do produto. Aliás, caso tenha dúvidas sobre especificidades da mercadoria, acesse o portal do fabricante para solucioná-las.
Segundo Maíra Alves, assessora técnica do Procon de São Paulo, essa é a recomendação mais relevante: “Fique atento às propostas e cheque se todos os dados necessários para completar a transação são mostrados”, sugere.
No site do e-bit, há uma lista de lojas classificadas de acordo com a satisfação dos usuários – as melhores recebem a medalha diamante. Por mais que seja um bom parâmetro, não se limite a essa tabela. Procure nas redes sociais e em portais como o Reclame Aqui o que os internautas falam de cada empresa, e evite as que, além de gerarem muitos protestos, não respondem aos apelos dos clientes.
Para encontrar os melhores preços, sites como Buscapé, TodaOferta e Google Shopping são uma boa escolha. Eles mostram em uma mesma página onde a mercadoria desejada está à venda, o que facilita na hora de comparar condições de pagamento e custos. Contam também com opiniões dos próprios usuários acerca do produto.
Proteja-se
Todos os internautas já devem saber, mas não custa nada lembrar: certifique-se de que seu computador está protegido com um antivírus – há diversas opções gratuitas disponíveis – e não deixe os softwares, como o próprio antivírus ou o navegador, desatualizados. Instale também um firewall ou, pelo menos, ative o que vem junto com o Windows.
Na hora de cadastrar-se em um site de comércio eletrônico, atenção: não use senhas óbvias. Elabore uma com mais de oito dígitos, e intercale letras maiúsculas e minúsculas, e sinais gráficos, como pontos de exclamação e interrogação. Troque-a regularmente e não repita códigos que já adotou para outros portais.
Algumas lojas oferecem o serviço de compra com um click, que dispensa o preenchimento de dados do cartão sempre que uma compra é fechada. Cuidado com essa opção, pois, nesse caso, sua única defesa será a senha de cadastro.
O Procon também alerta para que o usuário jamais complete uma transação em computadores públicos, disponíveis em LAN Houses e bibliotecas. A máquina, afinal, pode não estar protegida.
Previna-se
Dizem que prevenção é que nem caldo de galinha: não faz mal a ninguém. O mesmo vale para suas compras online. Ao preencher um cadastro ou inserir informações confidenciais, veja se o site é seguro. Para checar isso, é bem simples: verifique se o endereço da página começa com “https” ou atente para um pequena cadeado, mostrado pelo browser – ele pode aparecer na barra superior ou inferior, dependendo do programa.
Não se esqueça que grandes cadeias de lojas já foram acionadas judicialmente pelo Procon, por não cumprirem as promessas feitas ao consumidor. A principal reclamação é quanto ao prazo de entrega, e não há como garantir que os erros não se repetirão.
“Espera-se que o mercado tenha se reorganizado”, disse Maíra. Ela ressalta, inclusive, que as três lojas processadas – Submarino, Americanas e Shoptime – o foram por serem reincidentes.
Portanto, o melhor a fazer é não deixar as coisas para a última hora. Se a loja garante entrega em até dois dias úteis, calcule pelo menos o dobro disso. Saiba que, caso algo de errado aconteça, o código do consumidor protege o usuário.
“Se o estabelecimento atrasar, há três opções para o cliente: exigir a entrega imediata, solicitar a prestação de um serviço equivalente – o mesmo preço – ou pedir a devolução do dinheiro”, explica.
Outro fator que corrobora com a tese de adquirir o produto com antecedência é o direito de arrependimento. O internauta, após recebê-lo, tem sete dias para desistir da compra. Pode, inclusive abrir o pacote e testar a mercadoria, desde que não prejudique suas qualidades. Assim, se verificar que o que recebeu não era o que esperava, terá tempo para adquirir outra coisa.
Compras Coletivas
O setor de compras coletivas é que mais cresce no e-commerce do Brasil. Embora os descontos, por vezes, sejam vantajosos, é preciso cuidado. As reclamações quanto às principais empresas do segmento têm aumentado e eles já foram, inclusive, alvos de um estudo aprofundado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que constatou a incidência de práticas ilegais.
A principal divergência é quanto à responsabilidade sobre o produto. O Procon entende que ela é tanto das empresas que anunciam, quanto de seus fornecedores. Os portais, porém, dizem servir apenas como intermediários e que, portanto, qualquer problema com a mercadoria ou a entrega deve ser tratado com o estabelecimento em questão.
A postura com sites de compras coletivas deve ser semelhante à praticada em relação ao mercado digital convencional. Atente para o fato de que os e-mails enviados funcionam como um serviço de publicidade: os pontos positivos dos produtos serão realçados e os negativos, ocultados. Não confie nas criativas descrições que os acompanham.
A pesquisa não deve se restringir ao portal em que a mercadoria será comprada – mais uma vez, recorra às redes sociais para verificar a reputação do mesmo. Já que ainda há essa divergência sobre quem deve se responsabilizar por ela, é imprescindível que o usuário procure informações detalhadas a respeito do estabelecimento que terá de entregá-la.
Por fim, guarde todos os documentos que comprovem a transação – isso vale para qualquer compra feita presencialmente ou pela Internet. Em geral, as empresas enviam os comprovantes ao e-mail do usuário; basta, portanto, não apagá-lo. Ele será útil caso algo dê errado e alguma prova seja necessária para garantir seus direitos como consumidor.
Dezembro é o mês mais movimentado para o comércio eletrônico brasileiro: responde por 15% do total de pedidos no ano. Além disso, segundo a empresa e-bit, que agrega estatísticas do setor, as vendas em 2011 devem crescer 25% em relação ao mesmo período de 2010.
Isso significa que os consumidores devem redobrar a atenção, pois os maiores imprevistos acontecem justamente nas semanas que cercam as festas de fim de ano. Para evitar problemas, o Procon de São Paulo elaborou uma cartilha para guiar os internautas em suas compras, e evitar que erros facilmente evitáveis sejam cometidos.
Veja a seguir as principais dicas da fundação, além de algumas que, embora não apareçam em seu manual, não deixam de ser importantes.
Investigue
Desconfie de sites que não exibem todas as informações que você procura, como prazo de entrega e características detalhadas do produto. Aliás, caso tenha dúvidas sobre especificidades da mercadoria, acesse o portal do fabricante para solucioná-las.
Segundo Maíra Alves, assessora técnica do Procon de São Paulo, essa é a recomendação mais relevante: “Fique atento às propostas e cheque se todos os dados necessários para completar a transação são mostrados”, sugere.
No site do e-bit, há uma lista de lojas classificadas de acordo com a satisfação dos usuários – as melhores recebem a medalha diamante. Por mais que seja um bom parâmetro, não se limite a essa tabela. Procure nas redes sociais e em portais como o Reclame Aqui o que os internautas falam de cada empresa, e evite as que, além de gerarem muitos protestos, não respondem aos apelos dos clientes.
Para encontrar os melhores preços, sites como Buscapé, TodaOferta e Google Shopping são uma boa escolha. Eles mostram em uma mesma página onde a mercadoria desejada está à venda, o que facilita na hora de comparar condições de pagamento e custos. Contam também com opiniões dos próprios usuários acerca do produto.
Proteja-se
Todos os internautas já devem saber, mas não custa nada lembrar: certifique-se de que seu computador está protegido com um antivírus – há diversas opções gratuitas disponíveis – e não deixe os softwares, como o próprio antivírus ou o navegador, desatualizados. Instale também um firewall ou, pelo menos, ative o que vem junto com o Windows.
Na hora de cadastrar-se em um site de comércio eletrônico, atenção: não use senhas óbvias. Elabore uma com mais de oito dígitos, e intercale letras maiúsculas e minúsculas, e sinais gráficos, como pontos de exclamação e interrogação. Troque-a regularmente e não repita códigos que já adotou para outros portais.
Algumas lojas oferecem o serviço de compra com um click, que dispensa o preenchimento de dados do cartão sempre que uma compra é fechada. Cuidado com essa opção, pois, nesse caso, sua única defesa será a senha de cadastro.
O Procon também alerta para que o usuário jamais complete uma transação em computadores públicos, disponíveis em LAN Houses e bibliotecas. A máquina, afinal, pode não estar protegida.
Previna-se
Dizem que prevenção é que nem caldo de galinha: não faz mal a ninguém. O mesmo vale para suas compras online. Ao preencher um cadastro ou inserir informações confidenciais, veja se o site é seguro. Para checar isso, é bem simples: verifique se o endereço da página começa com “https” ou atente para um pequena cadeado, mostrado pelo browser – ele pode aparecer na barra superior ou inferior, dependendo do programa.
Não se esqueça que grandes cadeias de lojas já foram acionadas judicialmente pelo Procon, por não cumprirem as promessas feitas ao consumidor. A principal reclamação é quanto ao prazo de entrega, e não há como garantir que os erros não se repetirão.
“Espera-se que o mercado tenha se reorganizado”, disse Maíra. Ela ressalta, inclusive, que as três lojas processadas – Submarino, Americanas e Shoptime – o foram por serem reincidentes.
Portanto, o melhor a fazer é não deixar as coisas para a última hora. Se a loja garante entrega em até dois dias úteis, calcule pelo menos o dobro disso. Saiba que, caso algo de errado aconteça, o código do consumidor protege o usuário.
“Se o estabelecimento atrasar, há três opções para o cliente: exigir a entrega imediata, solicitar a prestação de um serviço equivalente – o mesmo preço – ou pedir a devolução do dinheiro”, explica.
Outro fator que corrobora com a tese de adquirir o produto com antecedência é o direito de arrependimento. O internauta, após recebê-lo, tem sete dias para desistir da compra. Pode, inclusive abrir o pacote e testar a mercadoria, desde que não prejudique suas qualidades. Assim, se verificar que o que recebeu não era o que esperava, terá tempo para adquirir outra coisa.
Compras Coletivas
O setor de compras coletivas é que mais cresce no e-commerce do Brasil. Embora os descontos, por vezes, sejam vantajosos, é preciso cuidado. As reclamações quanto às principais empresas do segmento têm aumentado e eles já foram, inclusive, alvos de um estudo aprofundado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que constatou a incidência de práticas ilegais.
A principal divergência é quanto à responsabilidade sobre o produto. O Procon entende que ela é tanto das empresas que anunciam, quanto de seus fornecedores. Os portais, porém, dizem servir apenas como intermediários e que, portanto, qualquer problema com a mercadoria ou a entrega deve ser tratado com o estabelecimento em questão.
A postura com sites de compras coletivas deve ser semelhante à praticada em relação ao mercado digital convencional. Atente para o fato de que os e-mails enviados funcionam como um serviço de publicidade: os pontos positivos dos produtos serão realçados e os negativos, ocultados. Não confie nas criativas descrições que os acompanham.
A pesquisa não deve se restringir ao portal em que a mercadoria será comprada – mais uma vez, recorra às redes sociais para verificar a reputação do mesmo. Já que ainda há essa divergência sobre quem deve se responsabilizar por ela, é imprescindível que o usuário procure informações detalhadas a respeito do estabelecimento que terá de entregá-la.
Por fim, guarde todos os documentos que comprovem a transação – isso vale para qualquer compra feita presencialmente ou pela Internet. Em geral, as empresas enviam os comprovantes ao e-mail do usuário; basta, portanto, não apagá-lo. Ele será útil caso algo dê errado e alguma prova seja necessária para garantir seus direitos como consumidor.
1 de nov. de 2011
Dica: Aprenda a dominar seu e-mail como um profissional
Deixe as mensagens pra depois sem esquecê-las, controle a caixa de entrada do GMail, consiga um endereço descartável e muito mais.
E-mail é uma daquelas coisas que frequentemente cruzam a fina linha entre o útil e o incômodo. Não há dúvidas de que é uma ferramenta indispensável, mas às vezes ele também pode ser um monstro teimoso, desajeitado e intrusivo. Talvez até uma ameaça de segurança.
Quem está no comando, você ou sua caixa de entrada? Com as ferramentas, serviços e conhecimento certos você também pode dominar o e-mail. É hora de evoluir de “usuário de e-mail” para “mestre do e-mail”, e temos seis dicas que irão colocá-lo no caminho certo.
Comece aprendendo a colocar um botão de “soneca” na sua caixa postal, e force o GMail a ser mais esperto e cooperativo. Mantenha sua caixa postal livre de spam com endereços descartáveis, e verifique se seu endereço principal não foi comprometido por hackers. Por fim, aprenda a dominar as assinaturas de e-mail e a enviar arquivos gigantes sem sobrecarregar seu servidor de e-mail ou a caixa postal do destinatário.
Mande o e-mail voltar mais tarde
Uma caixa postal lotada pode ser um veneno para a produtividade, pelo simples fato de que as mensagens importantes podem ficar “fora de vista” por causa de mensagens mais recentes. O que você precisa é de um botão de “deixar para depois”, algo que permita lidar com as mensagens importantes mais tarde, mas ainda assim evitar que elas sejam perdidas no meio do fluxo diário de correspondência.
Se você usa o Outloook ou o Gmail deve dar uma olhada no Boomerang, da Baydin, que permite “reagendar” uma mensagem com apenas alguns cliques. Se você não é fã de plugins, serviços como o Followup.cc e o NudgeMail funcionam com qualquer sistema e cliente de e-mail. Basta encaminhar a mensagem para um endereço especial (como tomorrow@nudgemail.cc ou nov30@followup.cc) e pronto: a mensagem irá reaparecer em sua caixa postal na data e hora indicada.
Tanto o Followup.cc quanto o NudgeMail são gratuitos. O Boomerang para Outlook custa US$ 30, embora seja possível experimentá-lo gratuitamente por 30 dias. O Boomerang para o Gmail tem um plano básico gratuito (que permite reagendar 10 mensagens por mês) ou um plano Pessoal (com número ilimitado de mensagens) por US$ 5 mensais.
Dome o GMail ativando a Caixa Prioritária e desativando a Visualização de Conversa
A Caixa Prioritária (Priority Inbox) é a resposta do GMail ao problema de sobrecarga de mensagens. Ao avaliar seus hábitos de leitura e resposta o serviço pode prever quais mensagens são as mais importantes e as coloca no topo de sua Caixa de Entrada. Você pode até ajustar a precisão deste recurso clicando nos símbolos de + e - em uma mensagem individual. É como ter um assistente pessoal que “separa o joio do trigo” para você.
Para habilitar a Caixa Prioritária vá até as configurações do GMail, clique na aba Caixa de Entrada e escolha o item correspondente no menuTipo de caixa de entrada. Clique no botão Salvar alterações no rodapé da página e volte à sua sua caixa de entrada.
Você também pode aproveitar que já está na página de configuração e desativar um dos recursos mais controversos do GMail: a Visão de Conversa, que agrupa mensagens que tem o mesmo assunto. Quanto mais longa uma conversa, e quanto mais pessoas participam dela, mais difícil é encontrar as mensagens mais novas, ou rever as respostas anteriores. Em outras palavras, as “conversas” podem rapidamente se transformar em uma cacofonia frustrante.
Para desligar a Visão de Conversa - o que fará com que as mensagens apareçam uma atrás da outra, como nos sistemas de e-mail tradicionais - clique na aba Geral nas configurações e em Visualização de conversa marque a opção Exibição de conversa desativada. Clique no botão Salvar alterações no rodapé da página e pronto.
Proteja sua privacidade usando um endereço de e-mail descartável
Você conhece a história: há algum novo serviço ou promoção na web que exige seu endereço de e-mail, mas você não quer se submeter ao inevitável dilúvio de propagandas, “notícias” e outros tipos de lixo que irão chegar à sua caixa postal logo após você fornecê-lo. Como participar sem divulgar seu verdadeiro endereço de e-mail?
O que você precisa é de um endereço de e-mail descartável, um que não tenha impacto negativo em sua caixa de entrada. Imagine que você está olhando para um formulário de registro e não quer usar seu endereço de e-mail verdadeiro. Então invente alguma coisa (como “odeiospam”) seguido de @mailinator.com. Depois vá até o site do Mailinator, faça-login com o endereço que você acabou inventou (não há senha) e você encontrará uma caixa de entrada onde poderá pegar o e-mail com seu código-promocional, link para download, confirmação de registro em fórum ou o que quer que seja. Mas atenção: todas as mensagens enviadas para o Mailinator são excluídas após 24 horas.
O Mailinator não é o único serviço de e-mail “descartável” no mercado. Há alternativas como o 10 Minute Mail, Humaility e YopMail. E se você é usuário do Firefox o complemento “Less Spam, Please” se integra a estes serviços, gerando automaticamente endereços descartáveis gratuitos sempre que você clicar com o botão direito do mouse em um campo de e-mail em um site. Não dá pra ser mais fácil do que isso.
Cole instantâneamente uma assinatura em seu e-mail
Uma assinatura de e-mail é uma ótima forma de compartilhar informações de contato como seu número de telefone, endereço do Facebook ou Twitter, página na web e por aí vai. Mas na maioria dos sistemas e clientes de e-mail as assinaturas são limitadas: você pode usá-las ou não, e está limitado a apenas um bloco de texto. Mas e se você quer adicionar uma assinatura a algumas mensagens, mas não a outras? Ou se quiser assinaturas diferentes para as mensagens para os colegas de trabalho e a família?
A solução é um programa de “autotexto” ou macro que transforme automaticamente uma abreviação em um bloco de texto completo.
Por exemplo, você pode criar uma assinatura para usar apenas com clientes e colegas de trabalho, e chamá-la de bizsig. E aí, quando terminar de compor um mensagem, poderá digitar apenas bizsig no lugar da assinatura no final. Pronto! O programa de autotexto insere automaticamente sua assinatura completa no lugar.
Você pode usar a mesma estratégia para criar uma assinatura mais generalizada, chamando-a de sig1 ou qualquer abreviação que quiser. Esta é a beleza desta abordagem: você aplica a assinatura que quiser, onde quiser.
Há vários programas de macro capazes de fazer o serviço, dois dos mais populares são o AutoHotKey e o PhraseExpress. Ambos são gratuitos, mas o PhraseExpress é definitivamente o mais amigável.
Descubra se seu e-mail foi “hackeado”
Praticamente todos os dias ouvimos notícias de que mais uma base de dados contendo informações sobre milhões de endereços de e-mail foi alvo de hackers. A “boa” notícia é que os criminosos costumam publicar estas bases de dados online. A má notícia é que não há uma forma de saber com certeza se seu endereço de e-mail foi comprometido.
Na verdade, não havia. O HackNotifier é um novo serviço que procura seu endereço de e-mail em um número cada vez maior de bancos de dados “hackeados” publicados online. Basta digitar seu endereço e clicar no botão “Have I been hacked?” (algo como "Fui Hackeado?"). Se o resultado for negativo, fique tranquilo. Mas não baixe a guarda, e continue a ser diligente usando senhas fortes e diferentes para cada site.
Se a notícia for ruim o HackNotifier irá dizer quais contas foram comprometidas e fornecer mais informações sobre o incidente. O site também oferece um serviço de monitoramento 24/7 de suas contas por US$ 5 por ano, que vigia suas contas e avisa se alguma delas for hackeada. O que ele não oferece, infelizmente, são instruções de como se proteger se uma conta for violada.
Envie anexos gigantes
Via de regra, os servidores de e-mail não gostam de mensagens com anexos grandes. Embora alguns possam acomodar arquivos com até 25 MB, outros reclamam se você ultrapassar os 5 MB. E numa época de vídeo imensos, bibliotecas de imagens, documentos em PDF e mais, 5 MB muitas vezes não são o suficiente.
Nesses casos você precisa de um serviço de compartilhamento de arquivos. Há inúmeras opções disponíveis, incluindo serviços como o Dropbox eSugarSync (que oferecem 2 GB e 5 GB de espaço em disco grátis): você simplesmente envia os arquivos para uma pasta pública “na nuvem”, copia o link de compartilhamento e o cola em um e-mail. Os destinatários só precisam seguir o link para baixar os arquivos, tirando o servidor de e-mail (e seus limites) da equação.
Se você não quer assinar um novo serviço, experimente o Ge.tt. No tempo necessário para ler esta frase você pode enviar um arquivo e obter um link para o compartilhamento, sem necessidade de registro, instalação de software ou plug-ins. Os arquivos que você compartilhar irão permanecer online por 30 dias, ou 90 se você criar uma conta gratuita. Com ela você também poderá receber estatísticas em tempo real sobre o acesso ao seu arquivo, algo que você não consegue com um e-mail.
Com estas ferramentas em seu arsenal, não vai demorar muito para você começar a enviar e organizar seus e-mails como um profissional.
25 de out. de 2011
Dicas: Seis coisas que podem atrapalhar a sua rede Wi-Fi
Sua rede sem fios está mais lenta do que deveria? Aprenda a detectar e resolver o problema com estas dicas simples de um especialista.
Sua rede Wi-Fi doméstica parece lenta? Um estudo recente da empresa inglesa Epitiro, especializada na análise de redes de banda larga, mostra que os consumidores perdem em média 30% da largura de banda oferecida por seus aparelhos quando usam uma conexão sem fios em casa.
Por que a lentidão? Você já deve ter ouvido falar que eletrônicos domésticos, incluindo fornos de microondas, babás eletrônicas e telefones sem fio afetam o desempenho das redes. Para separar os fatos da ficção fizemos uma pesquisa e consultamos um especialista no assunto: Nandan Kalle, gerente da unidade de produtos de rede da fabricante de roteadores Belkin. Veja o que ele tem a dizer sobre as principais causas de problemas.
1. O inimigo número um são as redes Wi-Fi de seus vizinhos
“Eu diria que atualmente as maiores fontes de interferência para a maioria das pessoas são as redes Wi-Fi dos vizinhos”, diz Kalle. O problem é que a maior parte do equipamento Wi-Fi opera em uma “congestionada” faixa de frequência de 2.4 GHz. “Há basicamente três canais que não se sobrepõem. Eu sempre os descrevo como uma rodovia de três pistas que é muito, muito movimentada”, completa.
“Eu diria que atualmente as maiores fontes de interferência para a maioria das pessoas são as redes Wi-Fi dos vizinhos”, diz Kalle. O problem é que a maior parte do equipamento Wi-Fi opera em uma “congestionada” faixa de frequência de 2.4 GHz. “Há basicamente três canais que não se sobrepõem. Eu sempre os descrevo como uma rodovia de três pistas que é muito, muito movimentada”, completa.
Se você usa um roteador na frequência de 2.4 GHz (ou seja, qualquer roteador Wi-Fi no padrão “b” ou “n”). em uma área densamente povoada, as redes dos vizinhos podem interferir com a sua, prejudicando o desempenho e limitando seu alcance.
A solução: compre um roteador capaz de operar nos padrões 802.11g (2.4 GHz) e 802.11n (5 GHz). A frequência de 2.4 GHz é necessária para suportar aparelhos Wi-Fi mais antigos, enquanto a de 5 GHz é “quase como uma rodovia de 11 pistas da qual ninguém ainda ouviu falar”, diz Kalle. “Há muito menos congestionamento”.
Novos aparelhos Wi-Fi, incluindo tablets como o Apple iPad e o Motorola Xoom, TVs com Wi-Fi integrado, videogames e notebooks, especialmente os voltados ao mercado corporativo, são todos dual-band. “Todos funcionam na frequência de 5 GHz e podem tirar proveito da rodovia vazia, o que realmente ajuda”, diz Kalle.
É importante comprar um roteador que suporte as duas frequências simultâneamente. Alguns modelos “dual-band” mais antigos só permitem uma frequência de cada vez, o que é um problema se você tiver aparelhos mais antigos em casa, já que para usá-los terá que deixar o roteador em 2.4 GHz e não terá nenhum benefício do modo de 5 GHz.
Na hora de comprar um novo roteador procure por modelos dual-band 802.11n MIMO, geralmente identificados com o termo “N600”. O N se refere ao 802.11n, um padrão internacional para redes sem fio aprovado em 2009 que opera a 5 GHz. Já a tecnologia MIMO (Multiple Input, Multiple Output, ou “Entradas e Saídas Múltiplas”) aumenta o alcance da rede através do uso de múltiplas antenas para enviar e receber dados. E o “600” se refere a dois canais de dados, cada um transmitindo a 300 Megabits por segundo.
2. Eletrônicos domésticos
Será que seu microondas, telefone sem fio ou babá eletrônica estão sabotando seus downloads? Talvez.
Será que seu microondas, telefone sem fio ou babá eletrônica estão sabotando seus downloads? Talvez.
A maioria dos problemas com telefones sem fio e fornos de microondas envolve produtos que operam na frequência de 2.4 GHz. A maioria das babás eletrônicas opera a 900 Mhz e não irá interferir com o Wi-Fi. Entretanto, alguns modelos operam a 2.4 GHz, o que pode interferir com redes 802.11g ou 802.11n de canal único.
A solução: ao comprar uma babá eletrônica, procure modelos que operem na faixa de 900 Mhz. O mesmo vale para telefones sem fio: modelos mais recentes operam na faixa de 1.9 GHz, e não irão interferir nas frequências de 2.4 ou 5.8 GHz.
3. Dispositivos Bluetooth
Dispositivos Bluetooth mais antigos interferiam em redes Wi-Fi, mas isso é passado. “Nos últimos anos os fabricantes de aparelhos Bluetooth e Wi-Fi implementaram técnicas específicas para minimizar a interferência”, diz Kalle.
Dispositivos Bluetooth mais antigos interferiam em redes Wi-Fi, mas isso é passado. “Nos últimos anos os fabricantes de aparelhos Bluetooth e Wi-Fi implementaram técnicas específicas para minimizar a interferência”, diz Kalle.
A solução: “a maioria das pessoas troca seus celulares a cada dois anos, então a não ser que você tenha um celular com Bluetooth ou headset Bluetooth muito antigo, é improvável que ele vá interferir com sua rede Wi-Fi”, afirma.
4. Humanos
Se você se lembra das aulas de ciência, deve saber que o corpo humano é composto em sua maioria por água, entre 45 e 75 por cento dependendo de sua idade e porte físico. E a água também pode prejudicar o desempenho de uma rede Wi-Fi.
Se você se lembra das aulas de ciência, deve saber que o corpo humano é composto em sua maioria por água, entre 45 e 75 por cento dependendo de sua idade e porte físico. E a água também pode prejudicar o desempenho de uma rede Wi-Fi.
“Digamos que você está dando uma festa e a sala está lotada. Tantas pessoas juntas podem reduzir a intensidade do sinal Wi-Fi, mas este é um caso extremo”, diz Kalle. “Quando estamos fazendo testes de Wi-Fi no laboratório e queremos resultados muito precisos, temos que tomar cuidado para não ficar em frente à antena, porque isso modifica visivelmente os resultados”, adiciona.
A umidade também pode afetar o desempenho de redes Wi-Fi, mas não o suficiente para que o usuário comum note a diferença.
A solução: relaxe. Não se preocupe com a umidade e com as pessoas. Afinal, não dá para controlar o clima, e não é recomendável ser antisocial só para garantir um melhor desempenho na rede.
5. Ajustes de segurança
Em alguns roteadores mais baratos, segurança mais forte pode afetar moderadamente o desempenho. Entretanto, isto não significa que você deve desligar a segurança completamente, ou usar segurança mais fraca.
Em alguns roteadores mais baratos, segurança mais forte pode afetar moderadamente o desempenho. Entretanto, isto não significa que você deve desligar a segurança completamente, ou usar segurança mais fraca.
Nos últmos anos, os protocolos WPA (Wireless Protected Access) e WPA2 substituíram o mais antigo e menos seguro WEP (Wireless Encryption Protocol). Em roteadores baratos que usam WEP como padrão, mudar para WPA pode afetar um pouquinho o desempenho. Em contraste, aparelhos mais robustos tem hardware especificamente projetado para criptografia WPA e WPA2, e como resultado os protocolos de segurança mais sofisticados não devem prejudicar o desempenho da rede.
A solução: Kalle enfatiza a importância da criptografia do roteador. “Sempre ouvimos histórias sobre roubo de informações, e é tão fácil habilitar a segurança hoje em dia”, diz. Como os roteadores atuais tem segurança habilitada por padrão, os usuários não devem se preocupar em configurá-la. Mas não desabilite a criptografia, mesmo que isso possa acelerar um pouco as coisas.
6. Firmware antigo
Por que atualizar o firmware do roteador? Bem, melhorias de desempenho e ocasionalmente um ou outro novo recurso são bons motivos. “Sempre que você tiver um problema, verifique se está usando uma versão recente do firmware. Às vezes há bugs aqui e ali, e o fabricante do roteador já pode ter disponibilizado uma solução”, diz Kalle.
Por que atualizar o firmware do roteador? Bem, melhorias de desempenho e ocasionalmente um ou outro novo recurso são bons motivos. “Sempre que você tiver um problema, verifique se está usando uma versão recente do firmware. Às vezes há bugs aqui e ali, e o fabricante do roteador já pode ter disponibilizado uma solução”, diz Kalle.
Mesmo quando você compra um roteador novo é uma boa idéia verificar se há versões mais novas do firmware disponíveis, afinal meses podem ter se passado entre a fabricação do aparelho e o momento em que você o comprou.
A solução: mantenha o firmware atualizado. Em aparelhos mais antigos é necessário acessar a interface de administração do roteador (geralmente através de uma página web) para buscar por atualizações. Mas o processo está ficando mais fácil. “Nossos roteadores tem um aplicativo - quase que um iTunes - que avisa quando uma versão mais recente do firmware está disponível”, diz Kalle. O usuário pode fazer a atualização simplesmente pressionando um botão.
Embora o funcionamento do seu roteador possa parecer misterioso, seguir estas dicas simples pode ajudar muito a manter sua rede Wi-Fi doméstica em perfeito funcionamento.
20 de set. de 2011
Dica: Seis coisas que podem atrapalhar a sua rede Wi-Fi
Sua rede sem fios está mais lenta do que deveria? Aprenda a detectar e resolver o problema com estas dicas simples de um especialista.
Sua rede Wi-Fi doméstica parece lenta? Um estudo recente da empresa inglesa Epitiro, especializada na análise de redes de banda larga, mostra que os consumidores perdem em média 30% da largura de banda oferecida por seus aparelhos quando usam uma conexão sem fios em casa.
Por que a lentidão? Você já deve ter ouvido falar que eletrônicos domésticos, incluindo fornos de microondas, babás eletrônicas e telefones sem fio afetam o desempenho das redes. Para separar os fatos da ficção fizemos uma pesquisa e consultamos um especialista no assunto: Nandan Kalle, gerente da unidade de produtos de rede da fabricante de roteadores Belkin. Veja o que ele tem a dizer sobre as principais causas de problemas.
1. O inimigo número um são as redes Wi-Fi de seus vizinhos
“Eu diria que atualmente as maiores fontes de interferência para a maioria das pessoas são as redes Wi-Fi dos vizinhos”, diz Kalle. O problem é que a maior parte do equipamento Wi-Fi opera em uma “congestionada” faixa de frequência de 2.4 GHz. “Há basicamente três canais que não se sobrepõem. Eu sempre os descrevo como uma rodovia de três pistas que é muito, muito movimentada”, completa.
“Eu diria que atualmente as maiores fontes de interferência para a maioria das pessoas são as redes Wi-Fi dos vizinhos”, diz Kalle. O problem é que a maior parte do equipamento Wi-Fi opera em uma “congestionada” faixa de frequência de 2.4 GHz. “Há basicamente três canais que não se sobrepõem. Eu sempre os descrevo como uma rodovia de três pistas que é muito, muito movimentada”, completa.
Se você usa um roteador na frequência de 2.4 GHz (ou seja, qualquer roteador Wi-Fi no padrão “b” ou “n”). em uma área densamente povoada, as redes dos vizinhos podem interferir com a sua, prejudicando o desempenho e limitando seu alcance.
A solução: compre um roteador capaz de operar nos padrões 802.11g (2.4 GHz) e 802.11n (5 GHz). A frequência de 2.4 GHz é necessária para suportar aparelhos Wi-Fi mais antigos, enquanto a de 5 GHz é “quase como uma rodovia de 11 pistas da qual ninguém ainda ouviu falar”, diz Kalle. “Há muito menos congestionamento”.
Novos aparelhos Wi-Fi, incluindo tablets como o Apple iPad e o Motorola Xoom, TVs com Wi-Fi integrado, videogames e notebooks, especialmente os voltados ao mercado corporativo, são todos dual-band. “Todos funcionam na frequência de 5 GHz e podem tirar proveito da rodovia vazia, o que realmente ajuda”, diz Kalle.
É importante comprar um roteador que suporte as duas frequências simultâneamente. Alguns modelos “dual-band” mais antigos só permitem uma frequência de cada vez, o que é um problema se você tiver aparelhos mais antigos em casa, já que para usá-los terá que deixar o roteador em 2.4 GHz e não terá nenhum benefício do modo de 5 GHz.
Na hora de comprar um novo roteador procure por modelos dual-band 802.11n MIMO, geralmente identificados com o termo “N600”. O N se refere ao 802.11n, um padrão internacional para redes sem fio aprovado em 2009 que opera a 5 GHz. Já a tecnologia MIMO (Multiple Input, Multiple Output, ou “Entradas e Saídas Múltiplas”) aumenta o alcance da rede através do uso de múltiplas antenas para enviar e receber dados. E o “600” se refere a dois canais de dados, cada um transmitindo a 300 Megabits por segundo.
2. Eletrônicos domésticos
Será que seu microondas, telefone sem fio ou babá eletrônica estão sabotando seus downloads? Talvez.
Será que seu microondas, telefone sem fio ou babá eletrônica estão sabotando seus downloads? Talvez.
A maioria dos problemas com telefones sem fio e fornos de microondas envolve produtos que operam na frequência de 2.4 GHz. A maioria das babás eletrônicas opera a 900 Mhz e não irá interferir com o Wi-Fi. Entretanto, alguns modelos operam a 2.4 GHz, o que pode interferir com redes 802.11g ou 802.11n de canal único.
A solução: ao comprar uma babá eletrônica, procure modelos que operem na faixa de 900 Mhz. O mesmo vale para telefones sem fio: modelos mais recentes operam na faixa de 1.9 GHz, e não irão interferir nas frequências de 2.4 ou 5.8 GHz.
3. Dispositivos Bluetooth
Dispositivos Bluetooth mais antigos interferiam em redes Wi-Fi, mas isso é passado. “Nos últimos anos os fabricantes de aparelhos Bluetooth e Wi-Fi implementaram técnicas específicas para minimizar a interferência”, diz Kalle.
Dispositivos Bluetooth mais antigos interferiam em redes Wi-Fi, mas isso é passado. “Nos últimos anos os fabricantes de aparelhos Bluetooth e Wi-Fi implementaram técnicas específicas para minimizar a interferência”, diz Kalle.
A solução: “a maioria das pessoas troca seus celulares a cada dois anos, então a não ser que você tenha um celular com Bluetooth ou headset Bluetooth muito antigo, é improvável que ele vá interferir com sua rede Wi-Fi”, afirma.
4. Humanos
Se você se lembra das aulas de ciência, deve saber que o corpo humano é composto em sua maioria por água, entre 45 e 75 por cento dependendo de sua idade e porte físico. E a água também pode prejudicar o desempenho de uma rede Wi-Fi.
Se você se lembra das aulas de ciência, deve saber que o corpo humano é composto em sua maioria por água, entre 45 e 75 por cento dependendo de sua idade e porte físico. E a água também pode prejudicar o desempenho de uma rede Wi-Fi.
“Digamos que você está dando uma festa e a sala está lotada. Tantas pessoas juntas podem reduzir a intensidade do sinal Wi-Fi, mas este é um caso extremo”, diz Kalle. “Quando estamos fazendo testes de Wi-Fi no laboratório e queremos resultados muito precisos, temos que tomar cuidado para não ficar em frente à antena, porque isso modifica visivelmente os resultados”, adiciona.
A umidade também pode afetar o desempenho de redes Wi-Fi, mas não o suficiente para que o usuário comum note a diferença.
A solução: relaxe. Não se preocupe com a umidade e com as pessoas. Afinal, não dá para controlar o clima, e não é recomendável ser antisocial só para garantir um melhor desempenho na rede.
5. Ajustes de segurança
Em alguns roteadores mais baratos, segurança mais forte pode afetar moderadamente o desempenho. Entretanto, isto não significa que você deve desligar a segurança completamente, ou usar segurança mais fraca.
Em alguns roteadores mais baratos, segurança mais forte pode afetar moderadamente o desempenho. Entretanto, isto não significa que você deve desligar a segurança completamente, ou usar segurança mais fraca.
Nos últmos anos, os protocolos WPA (Wireless Protected Access) e WPA2 substituíram o mais antigo e menos seguro WEP (Wireless Encryption Protocol). Em roteadores baratos que usam WEP como padrão, mudar para WPA pode afetar um pouquinho o desempenho. Em contraste, aparelhos mais robustos tem hardware especificamente projetado para criptografia WPA e WPA2, e como resultado os protocolos de segurança mais sofisticados não devem prejudicar o desempenho da rede.
A solução: Kalle enfatiza a importância da criptografia do roteador. “Sempre ouvimos histórias sobre roubo de informações, e é tão fácil habilitar a segurança hoje em dia”, diz. Como os roteadores atuais tem segurança habilitada por padrão, os usuários não devem se preocupar em configurá-la. Mas não desabilite a criptografia, mesmo que isso possa acelerar um pouco as coisas.
6. Firmware antigo
Por que atualizar o firmware do roteador? Bem, melhorias de desempenho e ocasionalmente um ou outro novo recurso são bons motivos. “Sempre que você tiver um problema, verifique se está usando uma versão recente do firmware. Às vezes há bugs aqui e ali, e o fabricante do roteador já pode ter disponibilizado uma solução”, diz Kalle.
Por que atualizar o firmware do roteador? Bem, melhorias de desempenho e ocasionalmente um ou outro novo recurso são bons motivos. “Sempre que você tiver um problema, verifique se está usando uma versão recente do firmware. Às vezes há bugs aqui e ali, e o fabricante do roteador já pode ter disponibilizado uma solução”, diz Kalle.
Mesmo quando você compra um roteador novo é uma boa idéia verificar se há versões mais novas do firmware disponíveis, afinal meses podem ter se passado entre a fabricação do aparelho e o momento em que você o comprou.
A solução: mantenha o firmware atualizado. Em aparelhos mais antigos é necessário acessar a interface de administração do roteador (geralmente através de uma página web) para buscar por atualizações. Mas o processo está ficando mais fácil. “Nossos roteadores tem um aplicativo - quase que um iTunes - que avisa quando uma versão mais recente do firmware está disponível”, diz Kalle. O usuário pode fazer a atualização simplesmente pressionando um botão.
Embora o funcionamento do seu roteador possa parecer misterioso, seguir estas dicas simples pode ajudar muito a manter sua rede Wi-Fi doméstica em perfeito funcionamento.
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